sexta-feira, dezembro 30, 2011

Sondagem: Santos Pereira não existe e Portas supera Passos

Segundo o Expresso, "os Portugueses sem contemplações para com o Governo, na passagem de seis meses sobre a tomada de posse do Executivo: sete ministros têm nota negativa. O ministro da Economia é o mais impopular dos ministros, ao passo que o ministro dos Negócios Estrangeiros está melhor cotado entre os portugueses do que o próprio primeiro-ministro - revela a sondagem feita pela Eurosondagem para o Expresso, SIC e Rádio Renascença. À pergunta sobre quais foram os melhores governantes neste meio ano que leva o Executivo presidido por Pedro Passos Coelho, os inquiridos (10,7% dos quais não responderam) chumbam mais de metade do Executivo: só Paulo Portas (16,6%), Passos Coelho (15%), Vítor Gaspar (13,1%), Nuno Crato (11,1%) e Miguel Relvas (10,2%) escapam ao juízo severo dos portugueses - que quase ignoram a existência de Álvaro Santos Pereira (referido apenas por 1,3% dos inquiridos) e pouco valor atribuem a Paulo Macedo (2,4%), Assunção Cristas (3,5%), Paula Teixeira da Cruz (5,5%), Miguel Macedo (6,1%), José Pedro Aguiar Branco (6,8%) e Pedro Mota Soares (8,4%). Notas, afinal de contas, a condizer com o balanço geral que os portugueses fazem da prestação do Executivo neste primeiro semestre do seu mandato: a grande maioria (42,1%) consideram-na insatisfatória (21,8%) ou mesmo má (20,3%). Os que a julgam razoável (18,5%) ou até boa (14,3%) são pouco mais de 30%.

Ficha técnica

Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 7 a 13 de dezembro de 2011. Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região (norte - 20,4%; A.M. do Porto - 14,3%; centro - 29,4%; A.M. de Lisboa - 26,0%; sul - 9,9%), num total de 1033 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1296 tentativas de entrevistas e, destas, 263 (20,3%) não aceitaram colaborar no estudo de opinião. Foram validadas 1033 entrevistas, correspondendo a 79,7% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo: feminino - 51,6%; masculino - 48,4%, e no que concerne à faixa etária, dos 18 aos 30 anos - 19,0%; dos 31 aos 59 - 48,5%; com 60 anos ou mais - 32,5%. O erro máximo da amostra é de 3,05%, para um grau de probabilidade de 95%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social”.

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