Conta-se que há uns anos - não interessa quantos - numa reunião de um determinado partido regional - não importa saber qual - estavam a discutir estratégias políticas e, depois, candidatos à chefia do governo regional. Nessa reunião terá havido um consenso quase total em torno de um dos nomes apontados para cima da mesa, salvo um dos presentes que se manifestou contrário à opção da esmagadora maioria dos participantes no encontro político. Interpelado pelos restantes participantes - apostados como estavam num consenso total - o referido contestatário não hesitou em responder quem era o candidato que ele defendia a esse cargo: "Eu!" Sem mas, ele próprio! A história é conhecida e ainda hoje alguns falam dela. Assim se passa hoje o mesmo, só que por vias diferentes: como não lhes dão tachos, toca a levantar a suspeição e, pior do que isso, a fala sobre o carácter de pessoas que nem conhecem. O que é intolerável, mesmo que estejamos a falar de trepadores sociais e de gente rasca, sem um palmo de vergonha na cara. Mas depois de olharmos para o deputado Rodrigues da Assembleia da República, já nada nos pode espantar.
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