Foi hoje noticiado que “os deputados iranianos aprovaram as candidaturas de 18 dos 21 ministros propostos pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad, incluindo o nome proposto para a pasta da Defesa - Ahmad Vahid, procurado pela Interpol e alegado responsável por um atentado em Buenos Aires. "É uma bofetada decisiva na cara de Israel", declarou o general Vahidi, que recebeu o apoio de 227 deputados iranianos - o maior número de votos entre os 18 novos ministros. A justiça argentina procura Vahidi pelo alegado envolvimento no atentado contra a Associação Mutual Judaica Argentina (AMIA) em 1994, que vitimou 85 pessoas e 300 feridos. A Interpol emitiu um mandato de prisão em 2007. Vahidi era o chefe do grupo especial de segurança Al-Quds no governo do então presidente iraniano, Ali Akbar Rafsanjani, também acusado pela justiça argentina. A nomeação de Vahidi pelo Presidente Ahmadinejad provocou polémica internacional e um duro repúdio por parte do governo argentino e da comunidade judaica do país sul-americano. Depois do anúncio do resultado pelo presidente do Parlamento, Ali Larijani, os deputados gritaram "morte a Israel". A votação vem comprovar o forte apoio do Parlamento ao governo do presidente ultraconservador Ahmadinejad, cuja reeleição (a 12 de Junho) continua a ser questionada pela oposição. Depois da votação de hoje, uma mulher, Marzieh Vahid Dastjerdi, vai assumir pela primeira vez (desde a Revolução Islâmica de 1979) a pasta da Saúde, depois de receber a confiança de 175 dos 286 deputados. Alguns deputados conservadores criticaram as escolhas do presidente".
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