O chamado "Banifgate" começa a incomodar na medida em que o assunto conheceu uma viragem que tem como visado o próprio Horácio Roque. O comendador, e Presidente do banco, num recente encontro com outros membros da hierarquia do Banif, desvalorizou o assunto, embora tenha reconhecido que foi contactado pelas pessoas envolvidas no caso. Ao que sei estas terão adquirido uma parte significativa do capital social da instituição, mas muito longe dos valores referidos. O que eventalmente se erá passado foi a promessa de uma nova disponibilização de dinheiro para a compra de uma posição forte, até 45%, no banco, mas este cenário nunca se concretizou. Passou algum tempo as pessoas citadas nas notícias, venderam a participação que tinham adquirir ido no Banif e desapareceram da circulação. Uma coisa é evidente: para que o investimento angolano fosse possível, e considerando que o mesmo apostava nos 45 a 49% do capital do banco, tal operação só seria possível, não através da bolsa, mas passando pelo próprio Horácio Roque e por uma venda directa. O que Angola reclama neste momento são cerca de 60 milhões de euros investidos na altura, aos quais acresce juros num total que andara pelos 100 milhões de euros. Independentemente de tudo o que possa ter acontecido, ou não - e não creio que Horácio Roque esteja a ter um discurso de confiança para os seus colaboradores mais directos e a negar publicamente qualquer negócio, parece-me fundamental que o assunto seja rapidamente esclarecido.
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