quinta-feira, setembro 03, 2009

Escândalo sexual na embaixada dos EUA em Cabul

Li no Correio da Manhã que "um novo escândalo sexual está a assolar o meio diplomático dos EUA. Desta vez, trata-se de agentes da segurança da embaixada norte-americana em Cabul, no Afeganistão, que alegadamente ridicularizam indivíduos afegãos empregados nesse edifício, obrigando-os a práticas sexuais e actividades humilhantes. O caso foi denunciado pela ONG 'POGO', Projecto Para a Supervisão do Governo, que iniciou uma investigação após várias queixas anónimas vindas do interior da embaixada. Com uma carta formal dirigida à Secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton seguiam ainda fotos explícitas que comprovam as humilhações a que são sujeitos os empregados. Os agentes envolvidos nessas actividades fazem parte da empresa de segurança privada ‘ArmorGroup’, contratada em 2007 para proteger o edifício. Marthena Cowart, directora de Comunicações da POGO, afirma que este comportamento “é completamente inaceitável e só vem piorar a imagem que os afegãos têm das tropas norte-americanas no país. De acordo com a directora, uma das denúncias afirmava que os agentes “obrigam os empregados a urinar sobre outros e a comer batatas fritas ou beber shots de vodka por entre as nádegas dos agentes”. Marthena acrescentou ainda que dentro da embaixada existe “um ambiente de medo e que os empregos estão divididos entre aqueles que consentem as actividades e os que recusam participar e que, por isso, são humilhados ou ainda despedidos”. Segundo as queixas apresentadas, os empregados eram ainda obrigados a participar nas festas privadas da embaixada, que “incluíam álcool, sexo e prostitutas.” Um tema que pode ler no El Mundo, num texto do jornalista Aitor Hernández-Morales. Leia igualmente no El Mundo um texto intituado “Ocio en la capital afgana” da autoria da correspondente naquela cidade.
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