segunda-feira, outubro 13, 2008

Prostituição ajuda a pagar contas em tempo de crise...

Dramático. Segundo o DN de Lisboa num texto dos jornalista Pedro Vilela Marques, "cada vez mais mulheres recorrem à prostituição como actividade de emergência para combater os problemas económicos. As equipas de rua das irmãs oblatas indicam ao DN que cerca de 15% das mulheres que se prostituem começaram a faze-lo no último ano e meio, depois de soar o alarme da crise. É aquilo que os técnicos no terreno apelidam de prostituição S.O.S.: mulheres entre os 35 e os 50 anos, de classe média-baixa, que vendem o seu corpo de forma esporádica para pagar as despesas. As justificações repetem-se. O dinheiro não chega para pagar as contas e, quando acaba, o recurso à prostituição acaba por ser uma solução. Quando as despesas são suportadas a dois, tornam-se mais suaves, mas se os maridos saem de casa, muitas mulheres, dizem-nos, ficam em situações muito complicadas. "Por exemplo, uma das mulheres com quem as brigadas contactam prostitui-se duas ou três vezes por semana, por dificuldades económicas. Trabalha em part--time numa empresa de limpezas, actividade muito mal paga a tempo inteiro. Tem um filho adolescente a estudar, está separada e o marido não paga a pensão de alimentos. Diz-nos ela que esta é a maneira que arranjou para pagar as contas", conta Hélder Vicente, assistente social na Obra das Irmãs Oblatas".

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