segunda-feira, outubro 06, 2008

Metade dos alunos estão em cursos profissionais...

Afinal parece que os tais "disparates" não são tão "disparatados" como se andou por aí a dizer (e a acusar pessoas) com a agravante absurda de se repetir o argumento refugiando-se em estatísticas que ainda por cima serviram de base a certos trabalhos. Por outro lado, e quanto a isso, basta pegar nos indicadores do INE, do Ministério da Educação ou mesmo da OCDE, para constarmos que mudam entre si mais rapidamente que a velocidade do som. E nem quero saber, par a todos os efeitos, por exemplo, para a União Europeia, para a OCDE e para a UNESCO, quais são as estatísticas que fazem fé e servem de referência... Hoje li no Diário Económico, num texto do jornalista Francisco Teixeira, que "neste ano lectivo o Governo prevê que 50% dos 280 mil alunos que estão no secundário estejam a frequentar cursos vocacionais. Pela primeira vez Portugal terá, já este ano lectivo, o mesmo número de alunos do ensino secundário a frequentar cursos profissionais e humanísticos. Ao contrário da maioria dos países da OCDE onde a distribuição é mais equitativa, em Portugal tem predominado, por larga margem, o número de alunos que opta por um curso generalista, deixando para o ensino superior uma maior definição da sua formação. Numa altura em que a Educação ocupa o palco principal da governação (desde a reentré socialista que, todas as semanas, o primeiro-ministro elogia os resultados do ministério liderado por Maria de Lurdes Rodrigues) o aumento exponencial do ensino profissional será uma bandeira eleitoral: “Quando chegámos não havia nenhum aluno a frequentar cursos profissionais nas escolas públicas. Este ano esperamos que o ensino secundário tenha tantos alunos nos cursos humanísticos como nos cursos profissionais” diz ao Diário Económico, Valter Lemos, secretário de Estado da Educação".

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