Sarah Palin nega acusações de abuso de poder no Alasca - Segundo a jornalista Patrícia Viegas do DN de Lisboa, a "candidata republicana à vice-presidência dos EUA, Sarah Palin, negou ontem ter cometido qualquer abuso de poder enquanto governadora do estado do Alasca. "Têm de ler o relatório, pois ao lerem o relatório verão que não há nada de ilegal ou de pouco ético em substituir um funcionário público", declarou aos jornalistas antes de entrar para o seu autocarro de campanha, em Pittsburgh, Pennsylvania.A número dois de John McCain reagia assim às conclusões de um inquérito parlamentar destinado a avaliar se a governadora abusou ou não dos seus poderes ao mandar despedir o cunhado depois de este se ter divorciado da irmã. Num relatório de 263 páginas, divulgado sexta-feira, o Conselho Legislativo do Alasca apresenta e justifica a sua decisão: "A governadora Sarah Palin abusou do seu poder e violou o Estatuto 39.52.110 (a) do Acto ético relativo ao poder executivo do Alasca";***
O que diz o inquérito que deu Sarah Palin como culpada? - "Quais foram as conclusões do relatório?O relatório concluiu que os esforços de Sarah Palin e do marido, Todd Palin, para que o ex-cunhado Mike Wooten fosse despedido da polícia estadual violaram as normas éticas do Alasca (a Alaska Executive Branch Ethics Act), segundo as quais os responsáveis estão impedidos de tomar medidas oficiais que estejam directamente relacionadas com os seus interesses pessoais. É dito no relatório que a pressão para que Wooten fosse despedido não foi a única razão para que o comissário para a segurança pública do Alasca, Walter Monegan, viesse também a ser despedido, mas diz que foi "um factor que contribuiu". Monegan tinha-se recusado a despedir o ex-cunhado de Palin, e agora o relatório acusa a candidata à vice-presidência de "gerar uma pressão inaceitável contra diversos subordinados com um objectivo pessoal: o despedimento do agente de polícia Michael Wooten" (leia no Publico o texto);
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Abuso de poder de Palin é ferida mortal para John McCain? - Segundo a jornalista do Publico, Francisca Gorjão Henriques, Sarah Palin, candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, "foi considerada culpada de abuso de poder numa investigação da assembleia do Alasca que ficou conhecida como Troopergate. Esta pode não ser a falada "surpresa de Outubro", mas o relatório surge num momento em que a campanha do senador John McCain precisava de um novo fôlego para enfrentar a subida do democrata Barack Obama nas sondagens. Depois de muita polémica sobre a politização do inquérito, as conclusões tornadas públicas na sexta-feira (madrugada em Portugal) acabam por não estancar o debate. Quando ontem um jornalista lhe perguntou se as acusações eram verdadeiras, Palin respondeu: "Não, e se você ler o relatório, verá que não há nada de ilegal ou contrário à ética."As 263 páginas levaram seis horas a ser discutidas pelo Conselho Legislativo do Alasca, à porta fechada. Nelas se lê que "a governadora Sarah Palin abusou do seu poder" ao pressionar funcionários do estado a despedir um ex-cunhado, Michael Wooten, agente da polícia estadual (state trooper). O chefe da segurança pública, Walt Monegan, acusou Palin de o ter demitido a 11 de Julho por se ter recusado a despedir Wooten. O documento diz que esta não foi a única razão para a demissão de Monegan, mas foi "um factor que contribuiu".
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