Continuam uns indivíduos, funcionários de empresas privadas envolvidos na política (e que não são nem mais nem menos que eu nem do que ninguém), a insistir no seu ódio doentio e incontrolável e a espalhar "moralismo", quando provavelmente, deveriam estar calados, porque educação e percurso de vida é algo que diz respeito a cada um, assim como a cada um dizem respeito as atitudes que toma. Obviamente que as pessoas perceberam que utilizei hoje, por duas ou três vezes, com sarcasmo e gozo intencional, a expressão (Nota: informação potencialmente classificável de "privilegiada") que levaram a sério! Eles sabem que o orçamento de Estado ainda nem sequer deu entrada na Assembleia da República, só no dia 15 de Outubro (por isso nem chegou à Madeira, não havendo informação privilegiada nenhuma). Sabem que quando falei na portaria relacionada com a capitação do IVA, falo de um instrumento que todos os anos é publicado, porque uma portaria é uma prerrogativa do Governo da República, que nem sequer vem à Assembleia Legislativa nem ao Governo Regional. É uma capacidade própria que diz respeito às competências do executivo central, seja ele qual for, e ponto final, ninguém mais tem a ver com isso. A verdade é que a tal expressão (Nota: informação potencialmente classificável de "privilegiada") de gozo - e voltarei a fazer as vezes que quiser - foi levada a sério. Vai daí, reclama a demissão do "funcionário" da peste, como se antes de andar na política o individuo em questão tivesse sido alguma coisa na vida que não funcionário de alguém, desde os tempos do Tecnopolo ao Caniçal, passando pela ACIF. Mas não, recorre sistematicamente à anormalidade do moralismo. E os argumentos usados! Por falar nisso, às vezes as coisas podem dar para o torto... Hoje confundiu tudo, pensando que tinha chegado qualquer documento à Assembleia e que o "bandido" do "funcionário" do chefe de Gabinete do Presidente lá usou informação no blogue. Bateu de frente, espatifou-se, porque se esqueceu de que há uma distância entre o sério e a brincadeira. Não há Orçamento de Estado nenhum ainda, mas já sei que a Madeira vai receber menos 2 milhões, mas não tenho que lhe dizer como sei. Não há portaria sobre o IVA, mas o que disse é verdade, mas não lhe digo porque sei que o documento está pronto para ser assinado. A fúria do homem é tal que acreditou que as tais notas que coloquei por mero gozo eram verdadeiras!!!! Mas quem é você para pedir a demissão, a minha, a do jardineiro da Assembleia, ou seja de quem for? Quem? Por ser agora deputado julga-se mais do que eu ou de alguém nesta casa? Afinal porque motivo perdeu o mandato de autarca na Câmara do Funchal? E vem agora pregar moral? Alguma vez lhe falei nisso (embora o faça pela primeira vez, e contra minha vontade, porque estou farto de o aturar)? Mais do que eu porquê? Por ser agora deputado? Se é por isso, eu já fui candidato e deputado eleito antes de você andar na política, talvez porque você tinha outras prioridades... Mas sou militante e dirigente de um partido político, porque nunca tive vergonha de assumir as minhas opções. Nunca me escondi sob a capa oportuna de "independente". E digo-lhe uma vez mais: este blogue que é meu, vai continuar enquanto eu tiver paciência e gosto para o fazer, quer você goste ou não. Provavelmente vai até evoluir para um outro patamar. Você usa o espaço que tem (o seu blogue) como quer, à sua imagem, do seu perfil, para insultar pessoas, lançar suspeições, enxovalhar e denegrir indiscrimidamente, atacar todos os que pensam de forma diferente da sua, até pessoas do seu partido, como se você fosse o dono de uma verdade única e absoluta. Sei que já fez o mesmo noutro blogue que teve antes, creio que por ocasião das eleições autárquicas de 2005, que perdeu, então em relação aos candidatos do PSD. Eram todos gatunos, corruptos, aldrabões, etc. Pois é... Se se sente bem a enxovalhar pessoas, continue por esse caminho. É uma estranha forma de realização pessoal, mas que diz respeito a cada um. Não ouse pregar moral, seja contra quem for, porque lhe fica mal! E não faça a triste figura que fez hoje, porque já chegou a um estado de obsessão, que nem consegue distinguir as coisas. Todas as considerações pessoais que faz a meu respeito, devolvo-as à procedência, a duplicar, porque no seu caso sim, merece-as totalmente. O padre António Vieura (Sermões), dizia: "Todos querem mais do que podem, nenhum se contenta com o necessário, todos aspiram ao supérfluo, e isto é o que se chama luxo". Finalmente esclareco-lhe, de uma vez por todas, duas coisas: não fiz parte do grupo de pessoas que alegadamente se opuseram à sua ida para a direcção da Loja do Cidadão, convidado pelo Vice-Presidente do Governo Regional, porque não o conhecia (nem conheço) de lado nenhum, esperando que este assunto fique definitivamente esclarecido, já que me disseram que andavam por aí a querer misturar alhos com bugalhos. Nada tive com o facto de ter sido afastado da SDM ou do Centro Internacional de Negócios da Madeira, que agora ataca com repetida veemência. Sei sim, pelo protagonismo mediático alcançado, que foi responsável pela Ordem dos Economistas na Madeira e que nessa qualidade participou em programas de televisão, sozinho, que alguns dizem ter sido o trampolim para a sua candidatura à Câmara do Funchal pelo PS. Provavelmente foi. Era essa uma altura (passados que estão apenas 3 anos...) em que não atacava a RTP da Madeira como o faz hoje. Obviamente que as pessoas são livres de tirarem as suas conclusões e emitirem juízos de valor com a mesma leviandade que você faz em relação a terceiros que nem sequer conhece. "A conveniência é a menor de todas as leis, e a mais seguida", François la Rochefoucauld.
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