quarta-feira, setembro 03, 2008

Abrandamento força Governo a contas difíceis...

Parece que não existem dúvidas e ainda hoje o jornalista do Publico, Sérgio Aníbal, o referia que "o abrandamento da economia e o seu impacto negativo nas receitas fiscais constitui a principal dificuldade para que o Governo, em ano eleitoral, consiga colocar um ponto final na série de nove anos consecutivos em que os aumentos salariais na função pública ficaram abaixo da inflação.Ontem, as esperadas negociações em torno da actualização salarial para 2009 foram lançadas com a reivindicação, por parte de cinco sindicatos da Administração Pública (Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado – STE, o Sindicato dos Professores Licenciados, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, o Sindicato dos Enfermeiros e o Sindicato dos Profissionais de Polícia) de um aumento dos vencimentos de quatro por cento. Como argumento para este valor, as forças sindicais apresentam a previsão de 2,5 por cento para a inflação e de 1,3 por cento para a variação do PIB feitas pelo Banco de Portugal, assinalando a perda de poder de compra sentida pelos funcionários que atinge, calculam, um valor entre os 7,7 e os 11,2 por cento entre 2000 e 2007". Já se sabia que as coisas iam piorar até porque foi noticiado ontem que a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) "baixou a previsão de crescimento deste ano para a Zona Euro para 1,3 por cento, contra os anteriores 1,7 por cento, devido aos maus resultados gerados no segundo trimestre do ano.Nas suas previsões económicas intercalares de Setembro, a OCDE sustenta as novas previsões na contracção de 0,2 por cento da economia da Zona Euro no segundo trimestre do ano, em comparação com os primeiros três meses do ano. A Zona Euro poderá “estagnar globalmente” até ao final do ano, o mesmo acontecendo ao Reino Unido, estima ainda a OCDE". Leia aqui as previsões (em inglês) da OCDE.
Função Pública propõe aumento de 4%

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