Escreve o Diário Economico num texto do jornalista Madalena Queirós, que a Universidade da Madeira "com um défice de 730 mil euros, a Universidade da Madeira foi a única universidade em situação de aperto financeiro que não teve direito a reforço extraordinário em 2008. Só as contribuições para a Caixa-Geral de Aposentações representam uma factura de 366 mil euros.Uma verba de 90 milhões de euros é o reforço que o Governo tem disponível no Orçamento do Estado para 2009 para as despesas de funcionamento das universidades e politécnicos no próximo ano, segundo apurou o Diário Económico. Este valor representa um crescimento nominal de 8,5% face à dotação de 1.062 milhões de euros inscrita no Orçamento para 2008, mas fica muito aquém das expectativas dos responsáveis das instituições. Estes sublinham o buraco financeiro actual de 108 milhões de euros nas universidades, um valor que o ministério diz ser de 88 milhões de euros. O reforço atribuído para 2009 “quebra o ciclo de desinvestimento no ensino superior” admite, contudo, uma fonte do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Entre 2005 e 2008 as transferências do Orçamento para o ensino superior sofreram uma quebra de 8,6%, o que explica parte dos problemas financeiros das universidades.O ‘plafond’ de despesa foi comunicado pelo ministro Mariano Gago na sexta-feira passada aos reitores e presidentes dos institutos politécnicos e confirma a priodade dada pelo Governo ao ensino superior no Orçamento para o próximo ano. O ministro do Ensino Superior anunciou na reunião com os reitores como pretende distribuir o reforço de 90 milhões de euros. Cerca de dez milhões seriam destinados à acção social escolar, 40 milhões deverão ser distribuídos de uma forma competitiva (mediante os projectos apresentados pelas instituições) e os restantes 40 milhões ficariam reservados para acudir às dificuldades financeiras das universidades".
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