sexta-feira, agosto 29, 2008

Educação: uma sugestão dos novos alunos do superiores

O Diário Económico, num excelente trabalho da jornalista Sandra Almeida Simões, intitulado "Descubra o melhor crédito para estudar", publica um texto que recomendo, na medida em que contem informações que em vésperas de início de um novo ano escolar, e apesar de todas as dificuldades actuais em praticamente todas as famílias, podem constituir uma preciosa ajuda aos estudantes do superior: "O regresso às aulas já tem data marcada e se as despesas das famílias portuguesas com crianças em idade escolar aumentam consideravelmente nesta época, para quem frequenta o ensino superior os gastos são muito mais elevados.Pedir um crédito para financiar a licenciatura ou formação superior é uma solução, mas só para quem não tem capitais próprios. Um crédito de 16 mil euros, a pagar em cinco anos, encarece entre quase 7 mil euros e cerca de 10 mil euros, consoante a modalidade escolhida. Aliás, contrair um empréstimo dos bancos para estudar pode mesmo custar o dobro de um crédito pessoal.As contas são da Associação da Defesa do Consumidor (DECO), publicadas na última edição da revista “Dinheiro e Direitos”, baseadas em dois cenários distintos: o crédito para uma licenciatura de 16 mil euros, a pagar em cinco anos, com carência de capital e libertação do dinheiro em quatro tranches. Neste caso, a linha com garantia do Estado é a oferta mais barata, com juros de 6,23%. Segue-se a oferta da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que cobra juros de 7,85%, enquanto o Banif tem juros de 14,81%.No outro cenário - para uma pós-graduação por exemplo - o empréstimo é de 5 mil euros a dois anos, sem carência de capital nem entregas faseadas do montante de financiamento. Neste caso, o BES é o mais barato (8,17%), mas no entanto só financia propinas. O Popular cobra a taxa mais alta, de 20,23%.A maioria dos produtos analisados pela DECO permitem ao aluno começar a amortizar o capital em dívida um ano após terminar a formação. Até lá, só paga juros (carência de capital). No entanto, esta opção encarece o custo total do crédito. O custo médio de um crédito de 16 mil euros, com carência de capital, é de quase 27 mil euros, enquanto sem carência fica por cerca de 24 mil euros. Por outro lado, optar por receber o financiamento em tranches, é mais barato, porque o estudante só pagará juros sobre os valores entregues. Ao dividir 16 mil euros por em quatro vezes, o aluno poupará 1.200 euros em cinco anos".

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