Também não vou ao Congresso. Nem faço lá falta nenhuma. É tempo perdido. Ganhe quem ganhar as directas, o PSD será uma manta de retalhos, com barrosistas a minar, cavaquistas, manhosos a intrigar e a continuar a sonhar com Manuela Ferreira Leite na liderança, mendistas a vingar-se e menezistas a destruir. O PSD não tem cura. Quer mudar o seu programa, mas deveria preocupar-se com o crescente distanciamento em relação às pessoas que dificilmente o olham como uma alternativa. Dirão alguns que é consequência do facto de estar na oposição e de continuar a não merecer a confiança das pessoas. Pois é. Mas tudo isso tem muito a ver com o perfil de quem disputa a liderança do partido, com a convicção, da parte que me toca, que dificilmente qualquer um deles reunirá apoios populares para ganhar seja o que for em 2009. Não vou a Torres Vedras porque tenho mais que fazer. Não vou ao Congresso do PSD nacional porque sei como funcionam as coisas, sei que estas reuniões, quais feiras de desfile de vaidades, valem o que valem e sei que o PSD precisa urgentemente de um tratamento geral e não de intervenções mediáticas que não resolvem os problemas, como é o caso dos congressos. Não tenho pachorra para estar a ouvir discursos mais ou menos inflamados, não tenho paciência para aturar os tais ”senadores” de coisa nenhuma que metem-se o “guedelho” em tudo, e por tudo e por nada.
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