BCP: continua a bagunça V

O novo presidente do conselho administração do BCP, Filipe Pinhal, estabeleceu como objectivos do banco a liderança do sector financeiro e ser um protagonista no mercado internacional. Pinhal, que falava na conferência de imprensa onde foi anunciado por Jorge Jardim Gonçalves como novo presidente do BCP, disse que o conselho de administração do banco só pode apontar para três vectores principais: os accionistas, os clientes e os colaboradores. O novo presidente do Banco Comercial Português (BCP) diz que a equipa de gestão que vai liderar deve apontar para os accionistas, no sentido criar valor, mas também continuar a oferecer os melhore serviços aos clientes e preservar as condições de trabalho dos seus colaboradores.No seu primeiro acto público como presidente do BCP, Pinhal estabeleceu que a prioridade do conselho de administração é a revisão do programa Millennium 2010, mantendo as metas, mas definindo novos caminhos para as alcançar.“Os últimos meses exigiram atenções e não houve uma centragem completa”, afirmou.

Lucros caíram 22,2 por cento no primeiro semestre

Os lucros do BCP caíram 22,2 por cento, para 307,9 milhões de euros, no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período de 2006.Estes resultados ficaram abaixo dos 361 milhões de euros estimados pelos analistas contactados pela agência Lusa e reflectiram o impacto dos custos da OPA sobre o BPI.Questionado pelos jornalistas sobre a coesão do conselho de administração, Filipe Pinhal afirmou que os desafios que o esperam têm de ser vencidos por uma equipa. “Referi várias vezes o trabalho de equipa, e equipa que não tenha coesão não é uma equipa”, afirmou.No final, sublinhou a honra de ter integrado uma equipa liderada por Paulo Teixeira Pinto, negando ter existido uma ruptura com o anterior presidente do conselho de administração do banco (fonte: Publico) Cada vez mais me convenço que este homem de mão de Jardim Gonçalves . a chamada "formiga branca" nas altas esferas de decisão das instituições financeiras nacionais - não tem perfil para o cargo. Se o tivesse, teria sido o escolhido por Jardim Gonçalves quando este escolheu Paulo Teixeira Pinto, um homem que já desde os tempos de Cavaco Silva nunca fui com a cara dele. Salvo se existirão histórias ainda mal contadas. Já agora, digam lá o que continua a ganhar Jardim Gonçalves no BCP e que mordomias continua a usufruir, pagas pelo banco (uso de aviões privados, segurança, etc). Não era isso que Berardo queria saber? Será que ele vai desistir agora que Pinhal ascendeu ao poleiro? Vamos ver. Eu desconfio que vai mudar o discurso...