Na reunião de ontem da Comissão Política Regional do PSD, Alberto João Jardim voltou a referir-se à questão da sua substituição na liderança do PSD da Madeira, pondo completamente de parte qualquer continuidade. Insistiu no carácter decisivo do Congresso de 2010 e à importância de tudo ser feito de uma forma tranquila, dentro do partido. Jardim foi claro: nada de confusões, nem de facções na praça pública. Se isso acontecer o partido não ganha eleições. O Presidente pediu às seus companheiros que comecem a reflectir sobre o assunto, "porque temos muito tempo para isso", embora o congresso de 2008 não seja decisório. Contudo alguns (primeiros) passos serão dados nesse encontro. Dois avisos deixou João Jardim: pode haver quem ganhe o partido e não ganhe a população, e isso tem que ser tido em consideração. O segundo aviso foi mais directo: quem boicotar esta orientação de "interiorização" de um assunto demasiado sério e complexo, e o trazer para a praça pública com propósitos desestabilizadores e divisionistas, "eu próprio me encarregarei politicamente dele" seja lá quem for. E repetiu. No fundo foram declarações que já tinha prestado na entrevista à RTP. Mas com advertências novas que mostram alguma preocupação. Jardim quando apelou à reflexão interna disse mesmo que "não se preocupem em ser simpáticos comigo, porque a única simpatia que eu quero será a vitória em 2011, aquela que será a minha última vitória".
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