A jornalista e correspondente do DN de Lisboa, Lilia Bernardes, numa peça publicada hoje neste jornal, diz a dada altura:
"PS suspende campanha eleitoral na Madeira por falta de condições democráticas". Este poderia ter sido o título da notícia, há uma semana, se Jacinto Serrão tivesse avançado com a proposta à comissão política regional. Só que o desejo do candidato socialista foi travado por algumas vozes internas que encaravam esta hipótese como o assumir de uma derrota antecipada, apurou o DN junto de fonte oficial do partido. Percebe-se, assim, o grito de última hora de Jacinto Serrão que, na noite de 1 de Maio, pediu a intervenção do Presidente da República no sentido de fazer repor a legalidade na região (...)".
Obviamente que tanto a Lilia Bernardes como eu e muitas outras pessoas que há muitos anos acompanhamos estas "rotinas" eleitoais, sabemos que os socialistas estão sempre a inventar desculpas para desfechos eleitorais que se adivinham, e que essa fobia da culpabilização a martelo de terceiros - este ano até com apelos ao Presidente Presidente da Republica que tanto insultaram, na campanha eleitoral - cresce quando se multiplicam as sondagens. Este ano não poderia ser excepção. O que eu continuo à espera é de saber se a comunicação social na noite de 6 de Maio explicará ou não se existem derrotados nas eleições - caso eles existam... - e se realmente assim for, qual a atitude que a ética, a dignidade o craácter na política exige que qualquer político tome. Só isso é que me importa. Porque desde 1976, repito, nenhum dirigente da oposição perdeu eleições! O dr. Alberto João Jardim e o PSD é que as ganharam, num ano por causa das batatas, noutro devido aos pepinos, noutro ano depois por causa dos tomates ou dos rabanetes. É tudo uma "salsada" que não pode ser branqueada ou a contar com cumplicidades.
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