Na reunião de ontem da Comissão Política Regional do PSD, Alberto João Jardim explicou a celeridade do processo - para evitar a especulação que a dada altura se instalou - e reafirmou que tinha um compromisso de 4 anos com os membros do governo pelo que a sua recondução praticamente lhes tinha sido anunciada antes das eleições, embora não de uma forma muito concreta. O que é facto é que voltou a referir que tudo vai passar pelo Congresso Regional do PSD de 2010 e das decisões políticas que então forem tomadas, pelo novo líder do PSD que vier a ser eleito nessa reunião. Jardim justificou a opção dos transportes ligados ao turismo - também para "libertar" a secretaria do equipamento social - e justificou a aposta em Jardim ramos por ser também uma aposta pessoal da sua confiança pessoal e política. A este propósito,embora estas questões não tivessem sido obviamente debatidas naquela reunião, desiludam-se os que andam por ai a vender a tese de que tudo vai continuar na mesa e que Francisco Jardim Ramos é um "fraco", discreto e pouco falador. Desiludam-se porque nada disso vai acontecer ou se confirmar. Não se trata de prometer uma revolução num dos sectores financeiramente mais problemáticos. Trata-se apenas de introduzir mudanças e de moldar a estrutura dirigente da Secretaria e todo o seu processo de decisão, à conjugação de factores essenciais: contenção de custos, eficácia funcional e plena articulação e identificação das grandes linhas orientadoras, com o novo titular da pasta.
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