Achei interessante o artigo de opinião do vereador da Câmara do Funchal e deputado eleito pelo PS à Assembleia Legislativa hoje publicado no DN local com o título "Oportunismo miserável". Não propriamente por não ter a ousadia - nem esperava - de reconhecer que o PS cometeu erros estratégicos graves em diversos domínios. Mas pelas críticas que faz aos partidos mais pequenos, exceptuando o PND. O que Carlos Pereira não explica é porque na sexta-feira, último dia de campanha eleitoral, aceitou ser protagonista de um episódio que revela a angústia e o desespero de quem já sabia - eu sei que ele já sabia - que os resultados seriam uma catástrofe. Quanto aos criticados, cabe a eles reagir, caso queiram. Retive esta passagem: "Há, no oportunismo, uma leve tónica de miserabilismo que revela quase sempre a fragilidade moral e ética dos praticantes. Dito isto, quero sublinhar sem rodeios que os pequenos partidos da oposição, com excepção para o PND, prestaram um dos piores serviços à democracia na Região que tenho memória. É quase desprezável o espírito sórdido e mesquinho com que se apresentaram no acto eleitoral do passado dia 6 de Maio. Sem qualquer sentido de responsabilidade democrática e ignorando em absoluto o seu papel equilibrador na (muito) frágil democracia madeirense são, também, os responsáveis pela "amnistia" ao PSD e a um dos Governos mais incompetentes da história da autonomia da Madeira" (..), "Com este lamentável comportamento e atitude, um equívoco estrondoso revelado de forma nua e crua no final do dia 6 de Maio, provocaram estragos significativos na vida política dos próximos anos" (...). Bom, que lhes chega a dentro, disso não tenho dúvidas. Mas não creio que os "pequenotes" venham ao..."baile". São demasiado sado-masoquistas... Pereira nem é dirigente do PS. Imaginem o que não diria se o fosse!
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