A opinião dos portugueses sobre André Ventura, presidente do Chega, e Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, piorou no último mês com base nas notícias que vieram a público, sendo Rui Tavares, do Livre, o único líder partidário a escapar, segundo a mais recente sondagem da Pitagórica para a CNN Portugal, TVI, JN e TSF. Questionados sobre o impacto das notícias do último mês na opinião que têm sobre os líderes da oposição, a quase totalidade dos protagonistas não se saiu muito bem junto dos eleitores: 10% consideram ter melhorado a opinião sobre André Ventura, no entanto 42% afirmam precisamente o contrário; já Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, teve 9% de opiniões que melhoraram, mas 36% de opiniões que pioraram; no pódio está ainda Mariana Mortágua, com 5% a dizerem ter melhorado a opinião, mas 37% a assumirem que piorou.
Isto significa que André Ventura e Mariana Mortágua têm o mesmo saldo negativo de 32 pontos percentuais, sendo os líderes partidários mais negativamente afetados pelas notícias do último mês. A única exceção é Rui Tavares, que conseguiu o feito de ficar neutro entre as opiniões positivas e as opiniões negativas. Sobre se as lideranças partidárias devem manter-se ou mudar, o presidente do Chega volta a apresentar um saldo negativo, embora ligeiro, com 49% a dizerem que o partido devia mudar de líder e 45% a defenderem a continuidade. Desta feita, é acompanhado pelo secretário-geral do PCP, com 46% a considerarem que os comunistas deviam mudar de líder por oposição aos 44% que não veem motivos para tal.
FICHA TÉCNICA
Sondagem realizada pela Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF e JN, com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre temas relacionados com a atualidade do país. O trabalho de campo decorreu entre os dias 21 e 26 de janeiro de 2025. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores Portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. Foram realizadas 612 tentativas de contacto, para alcançarmos 400 entrevistas efetivas, pelo que a taxa de resposta foi de 65,36%. As 400 entrevistas telefónicas recolhidas correspondem a uma margem de erro máxima de +/- 5,0% para um nível de confiança de 95,5%. A direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva. A ficha técnica completa, bem como todos os resultados, foram depositados junto da ERC - Entidade Reguladora da Comunicação Social que os disponibilizará para consulta online (CNN-Portugal)
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