Fisco arrecadou 67,8 mil milhões de euros no último ano, mais 1,9 mil milhões em relação a 2023. O Estado faturou 185 milhões de euros por dia em impostos no ano passado. São mais 4,5 milhões de euros/dia em relação a 2023, o que representa uma subida de 3%, segundo os dados da execução orçamental. Ao todo, o Estado encaixou 67,8 mil milhões de euros no último ano, somando os impostos diretos (como o IRS) e indiretos (como o IVA). São mais 1,9 mil milhões de euros, naquele que foi o primeiro ano de Luís Montenegro à frente do Governo. No total, a receita subiu 2,5%. De acordo com a Direção-Geral do Orçamento, a subida dos ganhos fiscais deu-se devido a ser arrecadado mais dinheiro em IRC, IVA, ISP e Imposto do Selo, o que compensou a redução da receita de IRS por causa das novas tabelas de retenção na fonte. Já a despesa corrente do Estado subiu 9,5%, atingindo os 110 mil milhões de euros, mais cerca de 10 mil milhões em comparação com 2023. Ou seja, por cada português, os cofres públicos desembolsaram quase 10 500 euros num ano. O aumento nas transferências (12,2%), despesas com pessoal (7,9%) e aquisição de bens e serviços (7,5%) explicam este aumento de gastos. Isto levou a uma descida significativa do excedente orçamental, que ficou nos 354 milhões de euros, menos 7,2 mil milhões de euros em relação a 2023. A justificar esta redução do superávite está a subida considerável da despesa, que foi três vezes maior do que o aumento da receita do Estado.
ÁLCOOL E TABACO
A receita arrecadada com impostos sobre bebidas alcoólicas e tabaco ficou aquém dos objetivos do Orçamento do Estado. O consumo de tabaco deu menos 36,6 milhões de euros, enquanto o álcool garantiu mais 15 milhões.
IMPOSTO RENDE MAIS
O Imposto Sobre Combustíveis (ISP) rendeu ao Estado quase mais 300 milhões de euros no ano passado, em relação a 2023. Trata-se de uma subida de 9,4%, ultrapassando a meta traçada no Orçamento do ano transato (Correio da Manhã, texto do jornalista João Reis Alves)
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