A presidente executiva da SATA, Teresa Gonçalves, vai sair da empresa no final do mês. A informação foi comunicada esta aos trabalhadores. A presidente executiva da SATA, Teresa Gonçalves, apresentou demissão e vai sair da empresa no final do mês, confirmou fonte oficial da companhia aérea ao Negócios. A informação foi comunicada esta terça-feira aos trabalhadores e, entretanto, anunciada no site do Governo dos Açores. "O Governo Regional dos Açores informa que a Dra. Teresa Gonçalves solicitou a sua demissão do cargo de Presidente do Conselho de Administração da SATA Holding, alegando motivos pessoais", lê-se na nota. No mesmo comunicado, informam que a demissão solicitada foi aceite, "tornando-se efetiva no final do corrente mês, sendo que até ao referido momento a responsável continuará a assumir todas as decisões em curso sobre o grupo".
Teresa Gonçalves assumiu o cargo de CEO da SATA em março de 2023, em substituição de Luís Rodrigues, atual presidente executivo da TAP. Mas já era membro do "board" desde janeiro de 2020, sendo responsável pelo pelouro financeiro. Os meios regionais também estão a noticiar que o atual administrador financeiro, Dinis Modesto, também estará de saída. Porém, até ao momento, não foi possível confirmar a informação. Recentemente, o Governo Regional deu "luz verde" à retoma do processo de privatização da Azores Airlines que tinha sido suspenso em dezembro com a queda do Executivo dos Açores. Como a Lusa tinha noticiado, o júri do concurso público da privatização da Azores Airlines manteve a decisão de aceitar apenas um concorrente no relatório final, mas admitiu reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia.
"Entregámos o relatório final. Esse relatório final, no essencial, mantém o que já estava no relatório preliminar", declarou o presidente do júri, Augusto Mateus, numa conferência de imprensa no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, na semana passada. O caderno de encargos da privatização da Azores Airlines prevê uma alienação no mínimo de 51% e no máximo de 85% do capital social da companhia (Jornal de Negocios, texto da jornalista Sara Ribeiro)
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