I.
O Conselho Europeu
de 16 e 17 de Julho é decisivo para todos os estados-membros e para Portugal.
Precisamos da aprovação desse-super-pacote, e mais do que isso, precisamos de
celeridade em todo o processo de decisão comunitária, para fazer chegar o
dinheiro aos estados-membros que dele tranto precisam, esperando-se que estes
definam rapidamente regras claras internas de distribuição desses recursos, sem
discriminarem regiões seja porque motivos for. Acresce que ninguém já duvida
que a Europa luta, até final deste ano, pela sua própria sobrevivência. Se falhar
agora, a Europa caminha para a sua destruição total e o sonho europeu dos
fundadores, cairá por terra.
II.
A visita de MRS normalizou alguma coisa?
O tempo o dirá. Continuo a pensar que há qualquer coisa de estranho no
relacionamento entre Lisboa e o Funchal, que estraga tudo, que leva ao questionamento,
a uma sucessão de dúvidas à procura de respostas inexistentes. Qualquer coisa terá
acontecido, e que desconhecemos todos, mas que funcionou como o tal grão que emperra
a engrenagem. E por isso que temos que resolver este assunto e admito que MRS,
sem certezas e sem convicção, possa ser um parceiro importante nessa tarefa.
A RAM desvalorizou
erradamente as pontes de diálogo, cada vez mais essenciais, ligando discreta
mas eficazmente a região ao Terreiro do Paço. Falo de pontes de contacto e de
diálogo discretas, preferencialmente funcionando sem que se dê por elas, que
trabalhem longe do espectáculo (ou da fobia da dependência) mediático que vale
zero ou quase zero, que provoca irritações, par-a-par com deslumbramentos e vaidades
atiçadas, mas que não propicia resultados. No fundo são eles que importam e
mais interessam. O resto é um vazio, incluindo toda a dialéctica político-partidária
construída á volta da ineficácia dos modelos hoje existentes ou não (LFM)
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