A Ásia-Pacífico
registou a maior queda no número de passageiros em 85 milhões, seguindo-se a
Europa e os EUA com 50 e 35 milhões, respetivamente. Sobre o tráfego de carga
aérea, a queda foi de 19% em março, compensando o recente aumento da procura
por navios de transporte de medicamentos. A queda no
tráfego aéreo causou ainda uma grave pressão financeira sobre todas as partes
interessadas na aviação setor. Apenas em março, o Eurostat estima que as
companhias aéreas atinjam perdas de 28 mil milhões de dólares em receitas,
enquanto os aeroportos e os prestadores de serviços de navegação deverão perder
8 mil milhões e 824 milhões, respetivamente.
Nesta análise, o
Eurostat recorda que a aviação estimula as economias globais através de
emprego, comércio e turismo, assim como desempenha um papel instrumental como
facilitador mundial em tempos de crise, através de sua vasta rede e
conectividade, serviços de carga e suporte a cadeias de fornecedores. “É de
total prioridade manter os interesses financeiros da indústria da aviação
operacional e funcional, para que possa superar as consequências desta crise
sem precedentes”, pode ler-se no documento (Executive Digest, texto da jornalista Sónia Bexiga)
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