Há particularidades - que no caso do Porto
Santo podem ser normalidades nos meses em que não há a pressão turística no
Verão - que acabam por via ao de cima e suscitar pelo menos algumas dúvidas.
O caso do parque
de estacionamento na vila-cidade, concessionado pela SDPS é um exemplo. Só
podemos usar moedas, apesar da máquina de pagamentos ali existente poder
utilizar notas. O que é estranho é que este procedimento obriga os utilizadores
do parque a medidas cautelares, ou seja, a se munirem previamente de moedas sob
pena de se atrasarem muito poderem ficar com o automóvel retido, salvo se forem
arranjar trocos nalgum negócio ainda aberto. Acresce que durante o dia e pelo
menos parte da noite, pelo que me apercebi, há um funcionário que não ocupa o
"guichet" existente no parque e que poderia, entre outras tarefas,
prestar apoio aos utilizadores do parque caso fosse necessário. Não havendo
isso - e não vou discutir os motivos, porque há coisas que não se discutem,
institucionalizaram-se enquanto hábitos e pronto, o povo que coma e cale! - não
havendo confiança no funcionário para manusear dinheiro, não havendo a
preocupação de dotar a máquina pelo menos com a capacidade de utilizarmos notas
de pelo menos 5 uros, isto quer dizer que daqui a 1000 anos quando viermos de
férias ao PS tudo vai continuar na mesma. Francamente, eu até acho que é tempo
perdido deixar esta nota, mas pelo absurdo nunca é demais questionar certas
(estranhas) formas de gestão de espaços públicos (LFM)
Sem comentários:
Enviar um comentário