sábado, junho 22, 2019

A geringonça e o PS sabem como "resolver" os problemas na saúde....

  • Tempos de espera por cirurgias e consultas pioraram nos hospitais e centros de saúde - Monitorização da Entidade Reguladora da Saúde indica que doentes esperam mais do que o tempo máximo previsto na lei em quase um quinto das cirurgias programadas nos hospitais públicos. Ministério da Saúde responde que está em curso um “plano de acção” para melhorar o acesso (Maio de 2019)
  • Ministério diz que doentes que morreram estavam com “tempos de espera clinicamente aceitáveis” - Bastonário dos Médicos lamentou que nunca tivesse sido esclarecida a situação dos 2605 doentes que em 2016 faleceram antes de serem operados. Para Miguel Guimarães, esta seria matéria para intervenção do Ministério Público (Maio de 2019)
  • Relatório conclui que ministério limpou doentes das listas de espera - Grupo Técnico Independente não conseguiu avaliar impacto da limpeza e se foi ou não bem feita, alegando que a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) não forneceu os dados necessários para essa análise (Junho de 2019)
  • Tutela "falseou" tempos de espera nos hospitais, diz o Tribunal de Contas - Acesso a consultas e cirurgias no SNS piorou nos últimos três anos. Entre 2014 e 2016, mais 27 mil doentes ficaram em lista de espera por uma cirurgia e mais de 2600 morreram antes de serem operados (Outubro de 2017)
  • Dívida em atraso dos hospitais estagnada desde o início do ano - De Janeiro a Março, o total de pagamentos em atraso dos hospitais praticamente não se alterou, mas a expectativa é que volte a aumentar em Abril . O objectivo do Governo é eliminar as dívidas com mais de 90 dias até 2020. Facturas expiradas ultrapassam os 500 milhões de euros (Maio de 2019)
  • Hospitais com dívidas? Isso reflecte-se na qualidade dos serviços que prestam - Efeitos das contas têm impacto negativo em alguns indicadores de qualidade. “Injecções extraordinárias de verbas" como as que têm sido feitas "não são uma solução para o problema", diz economista Pedro Pita Barros (Julho de 2018)
  • Sete hospitais recebem metade dos 500 milhões para pagar dívidas em atraso - No topo da lista está o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra que recebe mais de 67 milhões de euros. Reforço do capital feito no final do ano passado começa a ser aplicado este mês. Os pagamentos já estão a decorrer, diz Administração Central do Sistema de Saúde (Março de 2018)
  • Dívida do SNS a credores aumentou mais de 50% entre 2014 e 2017 - Avaliação é do Tribunal de Contas. Ministério da Saúde melhorou em 2017 a qualidade da prestação de contas e a transparência com que trata a sua informação financeira. Contudo, a dívida a fornecedores e credores tem escalado. Governo garante reforços orçamentais (Janeiro de 2019)
  • Hospital de Vila Franca de Xira internou doentes em refeitórios e casas de banho - Entidade Reguladora da Saúde fez uma fiscalização na sequência de várias queixas de utentes e familiares. Concluiu que durante quatro anos, “centenas de utentes estiveram internados em refeitórios”. Hospital alegou falta de espaço em períodos de maior procura (Maio de 2019)
  • Centenas de denúncias de deficiências no SNS chegaram à Ordem no último ano - O bastonário dos Médicos, Miguel Guimarães, acusa o ministro das Finanças, Mário Centeno, de ter feito manobras para empurrar médicos para fora do Serviço Nacional de Saúde, ao atrasar a abertura de concursos para recém-especialistas (Abril de 2019)
  • Ficaram por preencher 45% das vagas para médicos especialistas no SNS - Das 300 vagas abertas para concurso público, só 165 foram preenchidas. As regiões do Centro, Alentejo e Algarve são as com mais dificuldades em contratar médicos especialistas (Abril de 2019
  • SNS dá “sinais de cansaço” e tem sistema “que não é amigo do cidadão” - Portugal tem um sistema de saúde "que não é amigo do cidadão" e que se vive uma "época difícil e complexa", sobretudo porque o SNS "dá sinais de cansaço" (Junho de 2019)
  • Hospital Pulido Valente sem anestesistas na escala este fim de semana - Médicos do Hospital Pulido Valente, em Lisboa, foram surpreendidos com a falta de anestesistas na escala deste fim de semana e manifestam preocupação com o impacto da decisão nos doentes internados (Junho 2019)
  • Cerca de 600 mil casos pouco ou nada urgentes atendidos nos hospitais - Quase 600 mil dos 1,6 milhões de atendimentos receberam pulseira verde, azul ou branca, sendo considerados pouco ou não urgentes, de acordo com dados disponíveis no portal da Transparência do SNS (Maio de 2019)
  • Empresa de anestesista recebeu 500 mil euros em prestações de serviço no ano passado - A falta de anestesistas tem obrigado os hospitais portugueses a contratar especialistas em regime de prestação de serviço. DN noticia que há empresas a receber quase o dobro do estipulado (Maio de 2019)
  • Lista de espera no SNS está cada vez maior - Dados de 2018, que o SOL analisou, revelam que a lista de espera está cada vez maior – e o incumprimento dos prazos máximos também (Março de 2019)
  • Falta de pagamento ameaça cirurgias de doentes em lista de espera - Hospitais privados queixam-se que o Serviço Nacional de Saúde não paga as cirurgias feitas no âmbito do SIGIC. Já há médicos que se recusam a operar porque depois esperam mais de dois anos para receber (Junho de 2019)
  • Mais de 84 mil queixas sobre serviços de saúde apresentadas no ano passado - É uma média de cerca de 230 queixas por dia. Foi um crescimento de 20% face ao ano de 2017, quando o regulador recebeu cerca de 70 mil reclamações de cidadãos (Maio de 2019)
  • Hospitais públicos perdem três mil camas numa década, privados ganham 1.700 - Entre 2007 e 2017, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde passaram de 27.086 camas de internamento para 24.050. Em sentido inverso, os privados cresceram de 9.134 camas para 10.903 (Abril de 2019)
  • Grávidas sem urgências no Verão: Quatro maiores hospitais de Lisboa fecham serviços por falta de médicos - Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Santa Maria, São Francisco Xavier e Amadora-Sintra vão ter de fechar urgências de obstetrícia. Ministério da Saúde tenta minorar problema e propõe encerramentos rotativos durante mais de dois meses (Junho de 2019)
  • Ministério da Saúde confirma fechos rotativos das urgências e garante que todas as grávidas terão resposta - O Bloco de Esquerda já pediu a audição urgente de Marta Temido no Parlamento, a par do presidente da ARSLVT e dos directores do serviço de obstetrícia dos quatro hospitais (Junho de 2019)
  • 17 horas por dia, sem folgas ou férias. Médico tarefeiro no Algarve ganha 326 mil euros num ano - Anestesista ganhou mais de 27 mil euros por mês durante um ano - quase cinco vezes mais do que um médico em topo de carreira. Para isso, teve de trabalhar uma média de 125 horas semanais, ou seja, 17 horas por dia, sem folgas ou férias, a 50 euros por hora. Administradora do hospital do Algarve diz que médicos “vão descansando” durante os turnos. Ordem dos Médicos alerta: “devemos procurar respeitar os tempos de descanso”. “É lamentável e quase politicamente criminoso”, atira o sindicato (Junho de 2019)
  • Recorde de gastos. Médicos tarefeiros custam 104 milhões de euros em 2018 - Recurso a médicos tarefeiros continua a aumentar, apesar dos apelos do governo à redução da contratação temporária. Em 2018, o Estado gastou 104,5 milhões de euros nestas prestações - o valor mais alto de que há registo (Junho de 2019)
  • Quem lucra com o negócio dos médicos tarefeiros? Ninguém sabe - Entre 2016 e 2018, nove hospitais nacionais não publicaram no portal BASE qualquer contrato referente a prestações de serviços médicos. Uma prática que, para alguns, promove a “opacidade” na contratação pública, mas que está dentro da lei. Até hoje, os únicos dados divulgados pela ACSS sobre as empresas contratadas são do primeiro semestre de 2016 (Junho de 2019)
  • Serviço Nacional de Saúde. Tempo de espera é a maior queixa dos doentes - Logo a seguir ao tempo de espera no atendimento geral, aparece a falta de médicos e a sua falta de qualidade. Queixas sobre enfermeiros são menores, segundo sondagem do Negócios e CM (Abril de 2019)
  • Galiza está a contratar médicos de família e pediatras portugueses e oferece o dobro do salário - O Serviço Galego de Saúde iniciou recrutamento de médicos de família e pediatras em Portugal. Esta é uma decisão que está a preocupar a Ordem dos Médicos (Março de 2019)
  • Irlanda oferece salários de mais de 11 mil euros a médicos portugueses - Depois da Galiza, a Irlanda oferece 2750 euros brutos por semana a médicos de família portugueses, ou mais ainda se o turno for à noite. Anúncio foi publicado na bolsa de emprego da Ordem dos Médicos (Março de 21019)
  • Número de seguros de saúde aumenta com os “atrasos no SNS” - No primeiro semestre de 2018, registaram-se 2,6 milhões de seguros de saúde. Crescimento demonstra preocupações da população em ter um acesso mais rápido a cuidados de saúde (Março de 2019
  • Ordem dos Médicos aponta insatisfação e desmotivação para aumento de faltas no SNS - A Ordem dos Médicos considerou preocupante o aumento das faltas ao trabalho no Serviço Nacional de Saúde, apontando a insatisfação e desmotivação dos profissionais de saúde para o absentismo (Março de 2019)
  • Greves na Saúde aumentaram 70% num ano - Em 2017, as greves na Saúde traduziram-se em 115.905 dias de ausência ao trabalho. Este ano, os números parecem não descer (2018)
  • SNS atrasa pagamentos a hospitais privados. Médicos começam a recusar cirurgias em lista de espera - No Hospital da Ordem Terceira, por exemplo, "muitos médicos" deixaram de fazer as cirurgias, no âmbito do SIGIC, devido aos atrasos nos pagamentos por parte dos hospitais do SNS. Há faturas por pagar com mais de dois anos (Junho de 2019)
  • Convenção da Saúde não quer um SNS para “pobres” nem “gerido por preconceitos” - Conclusões alertam para um Serviço Nacional de Saúde a dar sinais de cansaço e deixa um recado aos políticos: “O sistema de saúde é complexo e não pode ser objecto de intervenções pouco pensadas.” (Junho de 2019)
  • Blocos de parto com falta de médicos dão sinais de ruptura - Com apenas 61% dos obstetras que existem em Portugal a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde, agravam-se os problemas nos serviços às grávidas e aos bebés (Junho de 2019)

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