quarta-feira, abril 22, 2009

Universidades: O processo de Bolonha – reformar as universidades na próxima década

Segundo uma informação veiculada hoje pela Comissão Europeia, "em 28 e 29 de Abril, os ministros que tutelam o ensino superior em 46 países europeus reunir-se-ão na Bélgica, em Lovaina e Lovaina-a-Nova, para fazer o ponto do que foi já realizado no âmbito do processo de Bolonha, definir uma nova agenda e acordar em prioridades do espaço europeu do ensino superior para a próxima década, até 2020. Reflectindo o extremo interesse dos países situados fora da Europa pelas reformas que estão a operar-se no espaço europeu do ensino superior, realizar-se-á pela primeira vez um «Fórum Politico sobre o Processo de Bolonha» que reunirá os 46 países que participam no pr cesso e 20 paí es de fora da Europa (Foram convidados os seguintes países: Marrocos, Tunísia, Egipto, Etiópia, Senegal, Tanzânia, África do Sul, Israel, Jordânia, Cazaquistão, Quirguizistão, Índia, China, Japão, Vietname, Austrália, Nova Zelândia, Brasil, México, Estados Unidos da América e Canadá.).O processo de Bolonha alargou-se de 29 países, em 1999, a 46, actualmente (Albânia, Alemanha, Andorra, antiga República jugoslava da Macedónia, Arménia, Áustria, Azerbaijão, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Federação da Rússia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Listenstaine, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Moldávia, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Santa Sé, Sérvia, Suécia, Suíça, Turquia e Ucrânia) – um verdadeiro êxito europeu. No mais recente relatório de síntese sobre o processo de Bolonha, a apresentar aos ministros em Lovaina e Lovaina-a-Nova, conclui-se que a aplicação das reformas previstas tem progredido a bom ritmo, embora de forma heterogénea. O último relatório da Comissão de apoio ao processo confirma essa conclusão positiva e refere que se registaram avanços substanciais, inclusive nas reformas estruturais. A atenção deverá agora centrar-se na modernização das políticas nacionais e na concretização da aplicação das reformas dos estabelecimentos de ensino superior da Europa. As principais reformas decorrentes do processo de Bolonha incidem nos seguintes aspectos:
- estruturação do ensino superior em três ciclos (licenciatura, mestrado e doutoramento),
- garantia de qualidade do ensino superior e
- reconhecimento das habilitações e dos períodos de estudo.
No seu conjunto, estes esforços de reforma vieram proporcionar novas oportunidades tanto às universidades como aos estudantes. O lançamento, no ano transacto, do Registo Europeu de Garantia da Qualidade do Ensino Superior está a dar maior visibilidade ao ensino superior europeu e a reforçar a credibilidade das instituições e dos programas na Europa e no mundo". Leia tudo aqui.

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