segunda-feira, abril 20, 2009

Jardim leva "JM" à TVI24

Alberto João Jardim na sua crónica política na TVI24, hoje, escolheu o Jornal da Madeira como tema:
"Na última quinta-feira, ouvi mais uma diatribe do Dr. Sousa Tavares, nas suas obsessões patológicas contra a Madeira, que profissionalmente não sei desvendar. Foi a propósito de uma lei destinada a calar o “Jornal da Madeira”, precedente que todos, um dia, verão as consequências para as Liberdades dos Portugueses, em que inconstitucionalmente se proíbe as Regiões Autónomas e os Municípios de participar na propriedade de meios de comunicação social, mas insolitamente tal mantém para a televisão e rádio do Estado sob tutela socialista. Desde 1974, o outro diário do Funchal, e pior ainda nos últimos anos, mantém uma orientação colada aos sectores marxistas, numa aliança espúria entre interesses económicos da Madeira antiga e “esquerda” mais radical.
Une esta aliança, o ódio comum às transformações, sobretudo sociais, que os autonomistas sociais-democratas operaram na Madeira, cada uma dessas duas partes planeando que uma queda do PSD lhes facultará a melhor fatia dos despojos. Por isso, foi necessário, desde há vinte anos, sustentar a existência de um outro jornal diário, cuja orientação do Estatuto Editorial é a da Doutrina Social da Igreja Católica, cabendo a Esta, em exclusivo e conforme o pacto social da respectiva Empresa, definir tal Estatuto Editorial, bem como nomear o Director.
Temos, assim, e muito diferentemente do Continente, um verdadeiro pluralismo na Informação, ao qual a maioria socialista pretende pôr termo, e que está na Constituição da República para ser respeitado. O outro diário sempre deu lucro até há sensivelmente dois anos, momento em que se lançou num crescendo contra os investimentos públicos e contra investimentos privados, numa orientação contra o Desenvolvimento da Região Autónoma e consequente criação de postos de Trabalho, contra os sentimentos e Valores democraticamente maioritários na população do arquipélago e praticamente apagando as posições do Partido Social Democrata. A lei aprovada pela maioria socialista pretende dar a estes cavalheiros, o monopólio no mercado. Incluso com o argumento de eu também colaborar no “Jornal da Madeira”, o que é significativo de pretender calar as vozes contrárias e incómodas. Chamo a atenção dos Portugueses para este atentado às Liberdades, que não atinge apenas o “Jornal da Madeira”, alvo principal, mas a sobrevivência de uma série de órgãos de comunicação social por todo o País. Razão do voto “contra” de todos os restantes Partidos políticos. Chamo a atenção dos portugueses, para o que, com pezinhos de lã, se vai urdindo neste desgraçado Portugal".

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