Segundo o Expresso, "o avião não continuou a voar, não há sinais de explosão, nem destroços identificados. Investigação sobre o caso do Boeing da Malaysia Airlines continua sem resultados nem explicações para o sucedido. As autoridades continuam sem conseguir explicar o que aconteceu ao voo MH370. As autoridades da Malásia desmentiram a existência de dados entretanto surgidos de que o Boeing 777 desaparecido sexta-feira tenha continuado a voar durante cinco horas, após ter perdido o contacto com os controladores aéreos. A esta afirmação há que juntar uma outra, avançada por responsáveis norte-americanos, que garante que os satélites espiões dos EUA não detetaram qualquer explosão na altura em que o avião da Malaysia Airlines se eclipsou. As últimas notícias em relação às investigações em curso adensam assim o mistério, já que também as duas missões enviadas para o Mar do Sul da China, depois de imagens de satélite mostrarem uns objectos a flutuar, resultaram em falsa esperança. Nenhum destroço foi encontrado. Sem sinais do Boeing e com a área de busca já alargada ao Mar de Andaman, na costa ocidental da Malásia, o caso está a revelar-se uma dor de cabeça para as autoridades. No passado, o Governo norte-americano utilizou a sua rede de satélites para identificar fontes de calor nascidas de explosões de aviões no céu, mas desta vez não foi detetado nada. Sem informação dos satélites, os navios norte-americanos enviados para a região para ajudar nas buscas não foram dirigidos para uma zona específica, especificou um dos responsáveis, sob anonimato: "Se tivéssemos observado qualquer coisa [por satélite], os nossos barcos teriam sido enviados para esse sítio". Em conferência de imprensa, o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, garantiu que o país não tem "nada a esconder" sobre a investigação e também não fez nada que a tenha "comprometido". No avião seguiam 239 pessoas".