O Presidente do Governo regional e líder do PSD da Madeira continua a manter a decisão de abandonar as funções e de não se recandidatar em 2011 a novo mandato. Contudo, admite poder continuar envolvido no processo de pressão política, em moldes a definir, para que a revisão constitucional possa concretizar-se caso esta em 2011 não tenha conhecido nenhuma evolução. Quer isto dizer que Alberto João Jardim, que tem confidenciado em círculos restritos e próximos, o seu cansaço, deverá convidar potenciais candidatos à sua sucessão a entrarem já em Janeiro de 2010 num período de reflexão pessoal, na perspectiva de que qualquer solução a encontrar será interna, dentro do PSD, e que nada terá a ver com pressões ou sugestões externas. Julgo saber – mas as pessoas acreditam se quiserem – que Jardim está apostado na dinamização de uma nova vaga de dirigentes, complementados com alguns dirigentes regionais que o acompanharam (a Jardim) nos últimos anos. Para já significa isto que carecem de fundamento todas as sugestões e/ou pressões para que Jardim volte a candidatar-se em, 2011, pese o facto de haver a consciência de que para o PSD será um processo difícil, mas que necessariamente terá que ser feito. Contudo, para já, p+elo menos até final do ano, a tranquilidade vai manter-se, embora no Conselho regional de Dezembro o dirigente social-democrata possa deixar algumas indicações.
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