Somos um país do caraças. Não é que hoje fui surpreendido por uma notícia, de Maio passado (mas não a tinha lido), segundo a qual, "Portugal vai necessitar de mais de uma centena de aviões comerciais nos próximos 20 anos, equivalente a um investimento de 10 milhões de dólares (6,34 milhões de euros), previu hoje o fabricante aeronáutico europeu Airbus. Portugal vai necessitar de mais de uma centena de aviões comerciais nos próximos 20 anos, equivalente a um investimento de 10 milhões de dólares (6,34 milhões de euros), previu hoje o fabricante aeronáutico europeu Airbus.Num estudo de prospecção sobre o mercado português, a Airbus prevê que metade destes novos aviões servirá para responder ao crescimento do tráfego português, que a construtora prevê que seja de cinco por cento por ano até 2028. A restante frota que a Airbus prevê vender em Portugal destina-se à substituição de aviões antigos.A puxar o crescimento do tráfego aéreo em Portugal estará o sector do turismo, que desde 1988 tem crescido 3 por cento ao ano, superando oito milhões de dólares (5,07 milhões de euros) anuais, estima a Airbus.Pelas contas da Airbus, o tráfego aéreo em Portugal cresceu 74 por cento desde 2000, impulsionado pela vertente internacional, com destaque para a América Latina e a África.Actualmente, no mercado português estão em utilização 63 aviões da Airbus, o que representa um aumento de 89 por cento desde 1990". Das duas uma: ou os aviões que por aí andam vão apodrecer todos nos próximos 20 anos, ou alguém anda a pensar que vivemos numa espécie de Dubai europeu em que se abre um barril de cerveja de pressão - neste caso de petróleo - enchemos uma pipa e encomendamos um Airbus 380, com a mesma facilidade com que se vai ali à esquina tomar uma bica?
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