De acordo com um estudo da agência MARCO, que foi realizado com base em informação recolhida junto de 680 portugueses, 83% dos inquiridos entendem que a informação fornecida pelos jornalistas “é mais credível do que a transmitida por um influenciador”. A grande maioria da população portuguesa conta com o jornalismo tradicional fundamental para combater a desinformação, de acordo com o terceiro Relatório Global de Consumo 2024, desenvolvido pela agência internacional de comunicação MARCO, em parceria com a Cint.
De acordo com o mesmo estudo, que foi realizado com base em informação recolhida junto de 680 portugueses, 83% dos inquiridos entendem que a informação fornecida pelos jornalistas “é mais credível do que a transmitida por um influenciador” . “A confiança nas fontes de informação continua a ser um fator determinante nas decisões de consumo, com os portugueses a demonstrarem uma preferência clara por conteúdo mais objetivo e factual, em detrimento de sugestões de influenciadores, muitas vezes vistas como comerciais ou menos imparciais”, é referido num comunicado emitido a propósito do estudo.
“É extremamente positivo ver que uma grande maioria dos portugueses reconhece a importância do jornalismo na promoção da informação fidedigna. Num momento em que a desinformação é uma preocupação crescente, o papel dos jornalistas como fontes de informação credíveis torna-se mais vital do que nunca. O jornalismo de qualidade tem o poder de informar, educar e, acima de tudo, proteger a sociedade da proliferação de fake news“, comenta Diana Castilho, head of Portugal na MARCO, citada na mesma nota.
Quanto à credibilidade dada às várias plataformas disponíveis, em Portugal o LinkedIn é a “de maior confiança, com uma média de 14% dos inquiridos a considerá-lo credível ou muito credível, superando plataformas tradicionais como a imprensa escrita (7%), televisão (7%) e rádio (7%)”. “Este dado sublinha a confiança crescente dos portugueses numa plataforma digital voltada para a esfera profissional, e que fornece, à partida, informação credível que permite acompanhar temas de relevância em diversas”, é analisado pelos redatores do estudo. Com foco no consumo de informação, passando por outras temáticas, o estudo foi realizado entre dezembro de 2023 e janeiro do ano passado. O número de inquiridos ascendeu a 7.300 pessoas do Brasil, França, Alemanha, Itália, México, Marrocos, Portugal, África do Sul, Espanha, Reino Unido e EUA.
“Embora o jornalismo seja considerado uma fonte de maior confiança, 39% dos portugueses afirmam já ter comprado um produto ou serviço devido à recomendação de um influenciador. Este dado revela o impacto crescente que os influenciadores têm no comportamento de compra, especialmente em segmentos de consumo mais jovem e nas plataformas digitais”, é sublinhado no relatório (Jornal Económico, texto da jornalista Inês Amado)
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