A superfície da Terra tem sofrido várias modificações ao longo dos séculos. Algumas foram provocadas pela Natureza, outras pela Humanidade e é nestas que se foca o novo mapa desenvolvido por David M. Theobald e divulgado pelo Visual Capitalist. Com base nos dados do Earth System Science Data (ESSD), nasce uma representação do impacto do ser humano nos diferentes continentes. Quanto mais colorida e clara for a mancha, maior é o impacto do ser humano em termos de modificação da região. Numa primeira análise, fica logo claro que Europa, Estados Unidos da América, Índia e parte da China são as regiões mais impactadas pela presença humana, uma vez que são as mais iluminadas. Por outro lado, Austrália, Rússia, grande parte do Canadá e do continente africano mostram-se praticamente “às escuras”, ou seja, modificações de origem humana a assinalar.
De acordo com o Visual Capitalist, o impacto das populações na Terra é
cada vez mais difícil de ignorar, especialmente quando nos aproximamos
rapidamente dos 8 mil milhões de pessoas. As cidades, as infraestruturas, a
agricultura e a poluição são algumas das áreas que provocam “stress” ao planeta
e aos ecossistemas naturais.
Juntam-se ainda a extração de recursos energéticos, minas, centros de
produção energética, estruturas de transporte (estradas e caminhos de ferro,
por exemplo), desflorestação ou alterações à paisagem natural (como barragens e
lagos artificiais). No total, os investigadores estimam que 14,6% – ou 18,5
milhões de quilómetros quadrados – de território foi modificado. Esta é uma
dimensão superior à da Rússia, por exemplo (Multinews, texto da jornalista Filipa
Almeida)
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