quarta-feira, maio 06, 2020

Nota: a dúvida e o desespero social também poder ser uma perigosa pandemia

As pessoas começam a ficar desesperadas. Querem o seu trabalho de volta, querem os seus rendimentos repostos. Por isso as manifestações surgidas esta semana em Espanha, Áustria, Holanda, Itália e hoje em Lisboa, de grupos profissionais chamando a atenção para a necessidade de uma forma mais pragmática de abordagem desta realidade nova - com a qual temos que ser ensinados a conviver não a ser vítimas de repetidas decisões impostas ou medidas autocráticas - vão multiplicar-se. E a violência será uma questão de tempo. Não tenho dúvidas disso. As pessoas começam a atingir, ou já atingiram, o seu limite de resistência perante os estados europeus que nunca responderão
às necessidades numa Europa cada vez mais idiota e dividida. E se o povo não der cabo desta Europa de trampa, desta Bruxelas amordaçada e refém de pequenas máfias   que ali se movem, seremos todos engolidos por essas teias de interesses de alguns europeus que conspurcam a Europa, tornando-a cada vez mais uma Europa de apenas alguns, porque são ricos e isso dá-lhes poder e influência, e não uma Europa de todos.
Verdade seja dita que na realidade nunca tivemos uma Europa de todos e para todos. Isso apenas existiu no papel.
A prioridade hoje é ensinar as pessoas - nem que seja impondo medidas sanitárias e sociais, por exemplo o uso obrigatório de máscara, se se constatar que isso e essencial como é, penalizando de forma dura quem não o fizer - a viverem e conviverem, com muita cautela, com um vírus que, até termos medicamentos ou vacinas que o destruam, constitui sempre uma ameaça constante e diária.
Se há regras de distanciamento social a cumprir, há que fazê-lo, se há que evitar grandes concentrações de pessoas em espaços sem dimensão para isso, temos que cumprir, se temos que usar máscara em determinados locais e situações – porque há medo de impor a sua utilização obrigatória porque o poder tem sempre pruridos em tomar decisões dessa natureza refugiando-se em opções dúbias e contraditórias – então temos que respeitar essas recomendações. Se um centro comercial não consegue garantir o cumprimento destas regras, encerra-se. Se os autocarros não são capazes de cumprir estas orientações, então devem ser tomadas medidas mais duras a essas empresas, e aos incumpridores, etc, etc.
De facto, temo que um confinamento imposto por decreto possa ser, pelas consequências disso resultantes, tão ou mais devastador que a pandemia sanitária. É o que eu acho, sem ter a certeza de nada, porque neste tempo ninguém tem a certeza de nada por muito que alguns insistem em falar grosso ou andem de peito cheio e voz grossa a se portar como se fossem os salvadores de coisa nenhuma (LFM)

Sem comentários: