As
pessoas começam a ficar desesperadas. Querem o seu trabalho de volta, querem os
seus rendimentos repostos. Por isso as manifestações surgidas esta semana em
Espanha, Áustria, Holanda, Itália e hoje em Lisboa, de grupos profissionais
chamando a atenção para a necessidade de uma forma mais pragmática de abordagem
desta realidade nova - com a qual temos que ser ensinados a conviver não a ser
vítimas de repetidas decisões impostas ou medidas autocráticas - vão
multiplicar-se. E a violência será uma questão de tempo. Não tenho dúvidas
disso. As pessoas começam a atingir, ou já atingiram, o seu limite de
resistência perante os estados europeus que nunca responderão
às
necessidades numa Europa cada vez mais idiota e dividida. E se o povo não der
cabo desta Europa de trampa, desta Bruxelas amordaçada e refém de pequenas
máfias que ali se movem, seremos todos
engolidos por essas teias de interesses de alguns europeus que conspurcam a
Europa, tornando-a cada vez mais uma Europa de apenas alguns, porque são ricos
e isso dá-lhes poder e influência, e não uma Europa de todos.
Verdade
seja dita que na realidade nunca tivemos uma Europa de todos e para todos. Isso
apenas existiu no papel.
A
prioridade hoje é ensinar as pessoas - nem que seja impondo medidas sanitárias
e sociais, por exemplo o uso obrigatório de máscara, se se constatar que isso e
essencial como é, penalizando de forma dura quem não o fizer - a viverem e
conviverem, com muita cautela, com um vírus que, até termos medicamentos ou
vacinas que o destruam, constitui sempre uma ameaça constante e diária.
Se há
regras de distanciamento social a cumprir, há que fazê-lo, se há que evitar grandes
concentrações de pessoas em espaços sem dimensão para isso, temos que cumprir,
se temos que usar máscara em determinados locais e situações – porque há medo
de impor a sua utilização obrigatória porque o poder tem sempre pruridos em
tomar decisões dessa natureza refugiando-se em opções dúbias e contraditórias –
então temos que respeitar essas recomendações. Se um centro comercial não consegue
garantir o cumprimento destas regras, encerra-se. Se os autocarros não são
capazes de cumprir estas orientações, então devem ser tomadas medidas mais
duras a essas empresas, e aos incumpridores, etc, etc.
De
facto, temo que um confinamento imposto por decreto possa ser, pelas
consequências disso resultantes, tão ou mais devastador que a pandemia
sanitária. É o que eu acho, sem ter a certeza de nada, porque neste tempo
ninguém tem a certeza de nada por muito que alguns insistem em falar grosso ou
andem de peito cheio e voz grossa a se portar como se fossem os salvadores de
coisa nenhuma (LFM)
Sem comentários:
Enviar um comentário