Miguel Cadilhe - Quando o ministro das Finanças de Cavaco terminou
funções regressou ao BPA, o banco onde iniciou a carreira. Mas já não foi para
o posto de origem: assumiu a presidência de várias empresas do grupo bancário.
Continuou depois a ocupar posições cimeiras no sector financeiro, como no Banco
de Fomento Exterior.
Eduardo Catroga - Já tinha pertencido a múltiplos órgãos de
administração de empresas antes de entrar no último Governo de Cavaco Silva.
Quando saiu, continuou o percurso como gestor. Passou quase de imediato a
vice-presidente do grupo Sapec, onde chegou depois a presidente. Passou por
múltiplas empresas desde então.
António Sousa Franco - O ministro independente do primeiro Governo de
Guterres teve uma saída pouco amigável. Criticou o Executivo que lhe sucedeu,
mas fez as pazes com o partido. Foi convidado para cabeça-de-lista nas eleições
europeias e iria liderar a delegação socialista no Parlamento Europeu. Faleceu
nessa campanha eleitoral.
Joaquim Pina Moura - Assumiu a pasta das Finanças no início do segundo
Governo de Guterres, acumulando a Economia. Quando terminou funções, foi
escolhido para presidente da Iberdrola, uma empresa espanhola de energia. A
nomeação foi bastante polémica porque Pina Moura tinha a tutela do sector.
Guilherme D'Oliveira Martins - Ocupou o ministério do Terreiro do Paço no final do
Governo de Guterres. Três anos depois de terminar funções, foi nomeado por
Sócrates para outro alto cargo na hierarquia do Estado: a presidência do
Tribunal de Contas, que ocupa há dez anos. Foi reconduzido em 2013 por proposta
do Governo PSD-CDS.
Manuela Ferreira Leite - A 'dama de ferro' do Governo de Durão Barroso
saiu quando o ex-primeiro-ministro rumou
a Bruxelas. A antiga ministra das Finanças foi nomeada para o Conselho de
Estado, tornou-se professora catedrática convidada do ISEG e chegou mais tarde
a líder do PSD. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo.
Vítor Gaspar - O economista bateu com a porta das Finanças no
Verão de 2013, devido a divergências com o CDS quanto a medidas de austeridade.
Tornou-se consultor do Banco de Portugal e no ano passado foi nomeado para um
dos mais altos cargos do FMI: director do Departamento de Assuntos Orçamentais (Sol)
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