sábado, fevereiro 14, 2015

Sondagem: CDS é o que mais desce, Marinho o que mais sobe

Diz o Expresso que "se as sondagens forem a pedra de toque nas negociações para o acordo pré-eleitoral da coligação, o CDS não tem bons números para apresentar. No estudo da Eurosondagem, o partido de Paulo Portas cai um ponto percentual. Não é muito? Bem, se pensarmos que o partido vale nesta altura 6,9% (menos 4,8 pontos do que conseguiu nas legislativas), um ponto não é uma queda menor.Neste estudo, o CDS puxa para baixo a soma dos dois partidos. A pergunta é se este resultado pode complicar a difícil distribuição dos lugares. Juntos, PSD e CDS têm agora 33,6% (há um mês tinham 34,8%), ficando a 4,5 pontos do PS. Mas se compararmos PSD e PS, o fosso é de quase 12 pontos. É verdade que os socialistas não descolam, mas é também um facto que se mantêm com uma vantagem confortável sobre o principal adversário.
Pequenos crescem
Sinal importante deste estudo é o crescimento do PDR de Marinho e Pinto e do Livre de Rui Tavares, ambos sem assento parlamentar. A nova força política de Marinho e Pinto sobe meio ponto percentual, e o partido de Tavares duas décimas. Juntos já valem mais que o Bloco de Esquerda. Mas este mês também o BE ganha fôlego. Será o efeito "je suis Syriza"? Nota final para os resultados da popularidade. Aos olhos dos portugueses, Cavaco Silva volta a piorar o seu saldo. É, aliás, o único a registar um saldo negativo de opiniões. António Costa continua a ser o líder partidário com melhor saldo de popularidade em Portugal.
FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 5 a 11 de fevereiro de 2015. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa.
A amostra foi estratificada por região: Norte - 20,7%; A.M. do Porto - 13,4%; Centro - 29,6%; A.M. de Lisboa - 26,5% e sul - 9,8%, num total de 1015 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1267 tentativas de entrevistas e, destas, 252 (19,9%) não aceitaram colaborar no estudo de opinião. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo: feminino - 51,7%, masculino - 48,3% e no que concerne à faixa etária, dos 18 aos 30 anos - 16,7%; dos 31 aos 59 - 50,8%; com 60 anos ou mais - 32,5%.
O erro máximo da amostra é de 3,08%, para um grau de probabilidade de 95%.Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social".