sexta-feira, setembro 19, 2014

Em Portugal é tudo à custa da fome e do empobrecimento graças a uma corja de esquizofrénicos: Hollande vai pedir mais dois anos para cumprir o défice...

Escreve o DN de Lisboa que "François Hollande indicou hoje que vai começar uma "negociação", nomeadamente com a Alemanha, para que a França consiga mais dois anos - até 2017 - para cumprir o défice de 3% do PIB, exigido pelas regras europeias. "Se conseguimos fazer valer o nosso ponto de vista? Isso vai ser objeto de negociação", disse o Presidente francês durante a sua conferência de imprensa semestral em Paris. "Não acredito que uma economia como a da França possa fazer frente, em simultâneo, à questão da competitividade e das contas públicas". Intransigente em relação a outros Estados membros, a Alemanha tem resistido à ideia de dar mais tempo para o cumprimento das regras do défice por parte da França. Na sua intervenção, o líder socialista francês afirmou ainda que existe um perigo real de "diluição" do "projeto europeu" perante a afirmação de "separatismos" e "egoísmos" regionais, numa clara alusão às reivindicações independentistas da Escócia e Catalunha. O Presidente francês falava no encontro com a imprensa que assinala a "rentrée" política no seu país, tendo-se pronunciado sobre a situação económica e o desafio à segurança e estabilidade internacionais colocado pelo Estado Islâmico (EI). Para François Hollande, "a Europa deve ser uma proteção, coisa que não é hoje. Pelo menos, não é vista como tal". Por isso, "se o projeto europeu se diluir, está aberto caminho (...) para os egoísmos, populismos e separatismos", sublinhando que "todos os escrutínios europeus deixaram de soar como um aviso, tornaram-se uma sirene de alarme", numa óbvia referência à votação hoje na Escócia e semelhante projeto para a Catalunha, com data marcada para novembro. No plano económico, e no momento em que o crescimento no seu país foi nulo no primeiro semestre do ano, Hollande evocou a necessidade de uma "reorientação da Europa" no caminho de "uma verdadeira política de crescimento e de emprego", sublinhando que as preocupações da França neste capítulo começam a "ser compreendidas". Ao contrário do primeiro-ministro Manuel Valls, que criticou no início da semana a "falta de investimento" da Alemanha na Europa, Hollande sustentou que a "dupla franco-alemã deve ser o motor" da integração, sendo necessárias novas iniciativas para reforçar esta dimensão da União Europeia. Sobre a ameaça islamita que resulta do controlo de largas regiões do Iraque pelo EI, assim como a presença deste grupo terrorista na Síria, o dirigente francês anunciou que a força aérea do seu país vai participar, "a curto prazo", em operações contra posições dos islamitas naquele primeiro país"