Invictus
Dentro da noite
que me rodeia
Negra como um
poço de lado a lado
Agradeço aos
deuses que existem
por minha alma
indomável
Sob as garras
cruéis das circunstâncias
eu não tremo e
nem me desespero
Sob os duros
golpes do acaso
Minha cabeça
sangra, mas continua erguida
Mais além deste
lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores
da sombra.
Mas a ameaça dos
anos,
Me encontra e me
encontrará, sem medo.
Não importa quão
estreito o portão
Quão repletade
castigo a sentença,
Eu sou o senhor
de meu destino
Eu sou o capitão
de minha alma.
(Quando esteve preso em
Robben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano,
símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras de Henley a
esperança e a força necessárias para manter-se vivo. Mandela conta que toda vez
que começava a esmorecer lia e relia o texto, em busca de um
"companheiro" para a dor)