domingo, novembro 13, 2011

Os CTT e maçonaria

"Mais recentemente, em 2009, durante a investigação ao chamado caso CTT, que envolve suspeitas de corrupção e gestão danosa num negócio de venda de dois prédios dos correios, a investigação, através de escutas telefónicas, apanhou conversas nas quais um indivíduo terá feito alusões à sua condição de maçom. O seu objectivo seria usar essa condição para obter informações do caso para um dos suspeitos, o presidente da empresa Trancrome, Júlio Macedo, que vai ser julgado pelos crimes de corrupção activa para acto ilícito, participação económica em negócio e branqueamento de capitais ( apesar de nunca nenhum dos intervenientes ter sido citado directamente). José Manuel Grácio, publicitário de profissão e maçom que, segundo informações recolhidas pelo DN, se encontra actualmente em Moçambique, passou a ser um alvo da investigação após as primeiras escutas telefónicas recolhidas. O indivíduo, que no passado terá colaborado com a investigação do processo da Universidade Moderna, foi posteriormente escutado a falar com Moita Flores, presidente da Câmara de Santarém e também maçom, e com um antigo inspector da Judiciária, Gonçalves Pica, que trabalha agora na Caixa Geral de Depósitos. Os elementos da investigação do caso chegaram a montar uma espécie de emboscada junto à antiga Praça de Touros de Cascais, onde alegadamente um indivíduo iria fazer uma entrega de documentos do processo solicitados pelos escutados. Porém, tal encontro não aconteceu. As escutas telefónicas revelaram ainda contactos entre José Manuel Grácio e Moita Flores já fora do âmbito do caso dos CTT. A Polícia Judiciária suspeitou de que podia estar em causa o pagamento de comissões a Grácio, mas o caso também acabou arquivado(fonte: DN de Lisboa)

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