Da parte que me toca, considero que a proposta é passado. Foi, de facto, uma ideia que apresentei, é uma ideia que continuo a considerar válida, que o tempo vai dar-me razão, quanto à sua importância, mas respeito as ideias diferentes e não será por mim que serão levantadas objectivos. Os fundamentos para que essa proposta tivesse sido apresentada, manter-se-ão, e por duas razões concretas:
- quando no Congresso de 2010 o PSD da Madeira indicar o sucessor de Jardim como candidato às regionais de 2011, e sendo previsível que João Jardim abandone as actuais funções para dar tempo ao seu sucessor para ganhar espaço e construir uma imagem pública de maior protagonismo junto do eleitorado, o que vai o Presidente do Governo fazer?
- alguém, minimamente informado, conhecedor da realidade partidária e sobretudo sério, acredita que o PSD da Madeira, por muitas que sejam as "rezas", será o mesmo depois de Jardim que é hoje com ele na liderança? Alguém acredita que, pelo menos numa fase transitória, que o PSD da Madeira pode "cortar" com Jardim?
A minha proposta de criação de um Conselho Geral, reservado a notáveis - personalidades do PSD que tenham desempenhados determinadas funções publicas em concreto e que constituiriam um conselho consultivo da futura liderança - tinha uma intencionalidade que assumo, mas tinha também fundamentos políticos e partidários que eu estou certo o tempo se encarregará de me dar razão. Mas, repito, para mim o assunto está encerrado e não voltarei a ele. Até porque foi uma proposta de alteração estatutária igual a outras, uma aceites, outras recusadas. Não mais do que isso.
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