sábado, dezembro 22, 2007

Desporto: a instabilidade que exige um repensar (II)

No seguimento do que antes referi, acho verdadeiramente estranho (ou talvez não?) que o meu União, apesar de liderar a sua zona, esteja ciclicamente envolvido em problemas financeiros que supostamente não deveriam afectar uma equipa que quer subir. Julgo que esta situação esconde uma realidade financeira e de gestão mais grave, de descalabro total, que tem a ver com todos os clubes regionais e que ainda não rebentou com um estrondo do tamanho do mundo, devido à cumplicidade colaborante de instituições bancárias que tudo têm feito para impedir o descalabro. Diz o DN local de hoje que "se até ao próximo dia 29 não lhes for pago o valor em atraso, alguns técnicos, massagistas e motoristas do Clube de Futebol União poderão faltar ao regresso ao trabalho. Segundo apurámos, os valores em causa variam consoante os casos, havendo, quem se queixe de ter cinco meses em atraso. Por isso mesmo, se a situação não for regularizada, no dia do primeiro treino após o Natal poderão não marcar presença no complexo do clube. Roberto Marote, presidente do União, nega a existência de salários em atraso: "Todos os funcionários com vínculo com o clube têm os salários em dia". Mesmo assim, admite que entre os colaboradores do clube possam existir alguns atrasos, mas nunca de cinco meses".

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