Estou absolutamente convencido que a TAP segue no mesmo caminho do Hospital de Braga - e veremos isso rapidamente, é uma questão de tempo (sempre fui, e continuo a ser, um apologista convicto de uma companhia aérea de bandeira num país como o nosso, mas duvido da consistência e da seriedade de soluções políticas, tomadas aos solavancos e por por encomenda, a reboque de pressões partidárias e com decisões tomadas em cima do joelho).
Gostem ou não de ouvir a TAP é uma empresa falida ou em vias disso, realidade que está hábil e naturalmente a ser camuflada até que um dia tudo se vai descobrir. Até lá, despedimentos em massa (fala-se de 1600 a 2000 até Março e mais de 800 já despachados...), redução da frota, devolução de aviões, cancelamento de encomendas, redução de serviços e de rotas, prioridade a uma monumental dúvida de cerca de 2 mil milhões de euros (sem, confirmação…), etc. O definhar lento de uma companhia - que vai receber 1.600 mil milhões de euros do Estado, mas que provavelmente vai precisar de outros 1,5 mil milhões ou mais.... - que nunca deveria ter sido entregue, de novo pelo governo de Passos e Portas, de mão-beijada ao oportunismo de uns empresários privados falidos ou sem dinheiro para esta empreitada.
Sem a TAP, mesmo com todos os seus defeitos e virtudes, a Madeira e os madeirenses ficarão a perder. E dessa convicção não desisto! (LFM)
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