Nas últimas 24 horas regressaram ao ativo mais 425 aviões comerciais de passageiros a nível mundial, passando assim a estar operacionais 13.484 aviões contra 12.717 que ainda continuam estacionados em centenas de aeroportos. Pela primeira vez desde a fase mais crítica da pandemia, sensivelmente entre o final de março e o início do mês de abril, que há mais aviões a voar do que em terra. Nas últimas 24 horas, a base de dados internacional do sector da avição Cirium, identificou o regresso ao ativo de mais 425 aviões comerciais de passageiros, passando assim a estar operacionais 13.484 aviões contra 12.717 que ainda continuam estacionados em centenas de aeroportos um pouco por todo o planeta. O marco de hoje - terça-feira - assinala, desta forma, a primeira vez em dois meses em que a proporção de aeronaves estacionadas ficou abaixo dos 50%, depois de esse valor ter sido largamente excedido no final de março, quando todas as grandes companhias aéreas mundiais não tiveram outra alternativa senão parar uma grande parte ou mesmo a totalidade das respetivas frotas perante o colapso da procura gerado pela disseminação da pandemia.
EM ABRIL DOIS TERÇOS DOS AVIÕES ESTAVAM EM TERRA
O impacto da crise do coronavírus atingiu o pico em meados de abril, quando a base de dados da Cirium reportava quase dois terços dos aviões a jato de todo o mundo parados. A percentagem de aeronaves paradas nas últimas 24 horas rondou os 48,5%, com quase 13.500 aviões ativos e pouco mais de 12.700 estacionados à espera de melhores dias.
No entanto, os voos rastreados por categorias de aviões widebody (de corredor duplo) narrowbody (corredor único) ou mesmo pequenos jatos regionais estão 70% abaixo do que se registava em igual período do ano passado.
TAXAS DE UTILIZAÇÃO AINDA MUITO ABAIXO DO NORMAL
Já em matéria de horas de voo totais a quebra homóloga é de mais de três quartos, segundo os dados apurados pela Cirium, sendo de destacar que as aeronaves que agora se encontram ao serviço estão a ser utilizadas a taxas significativamente mais baixas que o normal. O número médio de horas diárias de voo em cada sete dias por aeronave é de pouco mais de seis, claramente abaixo das nove horas, em média, registadas no início de janeiro (Expresso, texto do jornalista Vítor Andrade)
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