quarta-feira, fevereiro 20, 2019

Assessorias de imprensa: assim não!

Peço desculpa mas das duas uma: ou a história em torno das reportagem ontem emitida pela TVI24 é incómoda e sobre ela não querem falar - o que deixa logo algumas interrogações - ou hoje mesmo a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais devia convocar os jornalistas e numa conferência de imprensa, devidamente preparada - em termos documentais e com factos concretos - para desmistificar e desmentir o que ali foi dito e sobretudo as acusações feitas (e que foram continuadas no debate em estúdio na TVI) e saídas da própria classe médica. Realmente não seio que é que pensam. Interrogo-me muitas vezes sobre a sensibilidade e o perfil de assessores contratados não para serem funcionários públicos com horários de entrada e de saída, mas para serem mais-valias, com ideias e poder de iniciativa, ajudando as pessoas que os contrataram. Acresce que alguns assessores de imprensa continuam a não perceber que não são meros "fazedores de notícias". Para isso continuavam nas redacções onde estavam antes. Num gabinete governamental as pessoas contratadas foram-no por algum motivo além de que, gostem ou não, também fazem política, pensam política, antecipam factos, gerem crises onde o papel da comunicação é cada vez mais, etc, independentemente de lhes pedirem tudo isso ou não. Outro exemplo que comprova o que acabo de dizer: o PS-M depois de uma recente reunião de um órgão partidário - antes da excursão da confraria aos Açores.... - visou a saúde de forma contundente e divulgou uma série de indicadores que obviamente encostam o sector à parede. Um dia depois - salvo se estiver errado e se estiver pedirei desculpa... - não vi nenhum comentário sobre o tema. As pessoas interrogam-se e das duas uma: ou acham que o GRM se está a borrifar para o assunto ou o PS falou verdade? Em que ficamos? Celeridade, eficácia, competência e nada de receio, por favor! (LFM)

Sem comentários: