Escreve o Dinheiro Vivo quer "Portugal teve a maior subida trimestral do rácio da dívida no conjunto dos países da zona euro. De acordo com a informação hoje divulgada pelo Eurostat, entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano registou-se um agravamento de 1,9 pontos percentuais. O rácio da dívida pública portuguesa ascendeu a 131,4% do PIB no terceiro trimestre do ano passado, quando no trimestre anterior tinha sido de 129,4%. Em nenhum outro país da zona euro se registou uma subida trimestral tão pronunciada e ao nível da União Europeia apenas a Bulgária teve um agravamento mais significativo (3,1 pp ). Na comparação homóloga, o agravamento foi de 3,6 pontos percentuais. De acordo com o Eurostat, entre o segundo e o terceiro trimestre de 2014, nove Estados da UE viram o peso da dívida aumentar, entre os quais e além dos dois dois casos já referidos, se contam a Dinamarca (1,6 pp), Espanha (0,4 pontos), Suécia (0,2 pontos) e França (com uma subida de 0,1 pontos). Em sentido oposto evoluíram as dívidas soberanas da maior parte dos países da UE, nomeadamente Irlanda (com um recuo trimestral de 2,2 pontos percentuais) ou Grécia (-1,4 pontos), cujo rácio passou de 177,5% para .176%.
Mas a comparação homóloga mostra um retrato diferente. No caso da Grécia, a evolução do rácio da dívida entre o terceiro trimestre de 2013 e o igual período de 2014 denota um agravamento de 5 pontos percentuais - um valor igual aos reportado por França , mas abaixo dos 7,3 pp observados em Itália. Grécia e Itália continua a ser, de resto, os dois países da UE com o rácio de dívida mais elevado, seguidos de Portugal. Já na Irlanda, a evolução homóloga da dívida pública reflete uma descida de 9,4 pontos percentuais, sendo este o maior desagravamento observado na zona euro e mesmo em toda a UE. Na sua análise ao desempenho da execução orçamental portuguesa do terceiro trimestre de 2014, o Conselho de Finanças Públicas, liderado por Teodora Cardoso, acentuava que o agravamento de 1,9 p p obrigaria a uma redução do stock da dívida em 5,1 mil milhões de euros no último trimestre do ano para que Portugal conseguisse atingir a meta de 127,2% do PIB apontada pelo Governo.
"Contudo, apesar da quebra registada em novembro, a informação disponível aponta para uma redução no mês de dezembro insuficiente para atingir esse resultado", assinala o CFP., pelo que este organismo acredita que o rácio da dívida pública tenha ficado acima da meta esperada".
Mas a comparação homóloga mostra um retrato diferente. No caso da Grécia, a evolução do rácio da dívida entre o terceiro trimestre de 2013 e o igual período de 2014 denota um agravamento de 5 pontos percentuais - um valor igual aos reportado por França , mas abaixo dos 7,3 pp observados em Itália. Grécia e Itália continua a ser, de resto, os dois países da UE com o rácio de dívida mais elevado, seguidos de Portugal. Já na Irlanda, a evolução homóloga da dívida pública reflete uma descida de 9,4 pontos percentuais, sendo este o maior desagravamento observado na zona euro e mesmo em toda a UE. Na sua análise ao desempenho da execução orçamental portuguesa do terceiro trimestre de 2014, o Conselho de Finanças Públicas, liderado por Teodora Cardoso, acentuava que o agravamento de 1,9 p p obrigaria a uma redução do stock da dívida em 5,1 mil milhões de euros no último trimestre do ano para que Portugal conseguisse atingir a meta de 127,2% do PIB apontada pelo Governo.
"Contudo, apesar da quebra registada em novembro, a informação disponível aponta para uma redução no mês de dezembro insuficiente para atingir esse resultado", assinala o CFP., pelo que este organismo acredita que o rácio da dívida pública tenha ficado acima da meta esperada".