O julgamento do caso BPN foi retomado hoje. O processo arrasta-se em tribunal há quase quatro anos e não tem fim à vista. O que aconteceu na sessão desta sexta-feira talvez ajude a explicar por que razão o caso BPN está a ser julgado há quase quatro anos. Um supervisor do Banco de Portugal foi chamado a prestar declarações indicado por Oliveira Costa já antes tinha sido ouvido como testemunha de acusação, mas a defesa do antigo presidente do banco não prescindiu de o ouvir outra vez. Entrou na sala, sentou-se, o juiz deu a palavra ao advogado que explicou que a defesa ainda não conhece todas as provas da acusação e por isso não tem condições para prescindir de testemunhas porque não sabe se vai precisar delas mas também não tem condições para as interrogar. A testemunha foi mandada para casa, menos de cinco minutos depois de se ter sentado.
