domingo, setembro 14, 2014

A Escócia em datas

Conheça algumas das datas marcantes da Escócia
843
É fundado o reino da Escócia. Kenneth I torna-se rei dos pictos e dos escotos
1066
Conquista normanda de Inglaterra leva David I ao trono e à introdução do feudalismo. Na Escócia isso representa uma maior relação comercial com a Europa
1296
Eduardo de Inglaterra toma o poder no reino da Escócia
1306
Robert Bruce liderou resistência e foi depois coroado rei da Escócia
1314
Escoceses saem vitoriosos contra os ingleses na Batalha de Bannockburn
1332-1357
Nova guerra da indepedência escocesa, quando Eduardo Balliol tentou tomar o poder, com o apoio do monarca inglês.
1370
Casa de Stuart consegue estabilizar quadro político
1603
Rei Jaime VI da Escócia herdou o trono inglês e tornou-se Jaime I da Inglaterra.
Escócia continuou a ser um Estado separado, exceto durante o Protetorado de Cromwell
1707
Parlamentos da Escócia e Inglaterra criaram os Atos da União que criaram o Reino Unido da Grã-Bretanha
1776
Adam Smith, escocês defensor do capitalismo, lança o importante livro "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações"
1817
É publicado pela primeira vez o jornal 'The Scotsman'
1934
É fundado o Partido Nacionalista Escocês (SNP)
1947
É realizado o primeiro Festival de Edimburgo
1978
É lançada a BBC Escócia
1988
Terroristas fazem explodir o voo 103 da Pan Am sobre Lockerbie, matando 270 pessoas, incluindo 11 habitantes da cidade.O único condenado pelo atentado foi o líbio Abdel Basset al-Megrahi, que acabou por ser libertado em 2009 por razões de saúde e pressão do regime de Muammar al-Kahhafi. Al-Megrahi viria a morrer, já na Líbia, em 2012
1997
Governo trabalhista britânico, liderado por Tony Blair, escocês, autoriza referendo sobre a devolução de poderes ao Parlamento escocês A ideia é aprovada por larga maioria
1999
Parlamento escocês reúne pela primeira vez em 272 anos. Donald Dewar, dos trabalhistas escoceses, é o primeiro-ministro da Escócia e forma governo de coligação cm os liberais-democratas escoceses
2004
Inaugurado novo edifício do Parlamento escocês
2007
Partido Nacionalista Escocês torna-se o maior partido do Parlamento escocês e forma um governo minoritário. Alex Salmond é o primeiro-ministro Em agosto lança a consulta "Conversa Nacional", dizendo que "não mudar já não é uma opção"
2009
Comissão liderada por Kenneth Calman publica conclusões. É defendido, entre outras coisas, que Holyrood assuma o controlo dos impostos cobrados na Escócia
2010
O governo minoritário do SNP publica projeto de lei a propor um referendo sobre a independência da Escócia Partidos da oposição são contra
2011
SNP ganha eleições de maio por maioria e Alex Salmond promete referendo para a segunda metade da legislatura
2012
Alex Salmond anuncia a sua intenção de convocar um referendo para o outono de 2014. É iniciada consulta sobre a pergunta Governo do Reino Unido diz que o melhor é ser só uma pergunta É lançada em maio a campanha do "Sim" à independência da Escócia. No mês seguinte é lançada a campanha do "Não" - Better Togheter - liderada pelo ex-ministro das Finanças Alistair Darling. Em outubro ministros escoceses e ministros do Reino Unido chegam a acordo sobre o referendo. É assinado o histórico Acordo de Edimburgo entre Salmond e o primeiro-ministro britânico David Cameron.
2013
Em janeiro a Câmara dos Lordes aprova oficialmente a transferência de poderes para Holyrood para permitir a realização do referendo. É acordada a pergunta para resposta "Sim" ou "Não": "A Escócia deve ser um país independente?". É aprovada a idade mínima para votar neste referendo: 16 anos em vez de 18.Em março Alex Salmond revela a data do referendo: 18 de setembro de 2014 Em novembro Salmon lança um guia de 667 páginas sobre como seria uma Escócia independente: "Scotland's Future: Your guide to an independente Scotland" (O Futuro da Escócia: o teu guia para a independência da Escócia)
2014
Ministro das Finanças britânico, George Osborne, conservador, descarta a hipótese de uma união monetária com a Escócia se o "Sim" à independência ganhar. Os governantes escoceses dizem não se importar em continuar a ter a libra como moeda e ter uma relação de união monetária com o resto do Reino Unido Na reta final da campanha para o referendo, uma sondagem YouGov publicada pelo 'Sunday Times' a 7 de setembro dá pela primeira vez o "Sim" à frente do "Não". Soam os alarmes, a libra cai, o dinheiro começa a sair para os bancos ingleses, as empresas com forte ligação à Escócia têm perdas em bolsa. O Royal Bank of Scotland ameaça mesmo transferir a sua sede para Inglaterra caso a independência vá em frente. "Em pânico", como diz Salmond,
os líderes dos três maiores partidos britânicos vão à Escócia dar uma ajuda à campanha do "Não". David Cameron, primeiro-ministro e líder dos conservadores, Nick Clegg, vice-primeiro-ministro e líderes dos liberais-democratas, Ed Miliband, líder da oposição trabalhista e líder do Labour, todos pediram aos escoceses que não acabem com uma União de mais de 300 anos e que não separem a família do Reino Unido. Esta inclui, atualmente, Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte (fonte: DN de Lisboa)