Diz o Económico que "o Estado poderá chegar a acordo para comprar cerca de 4 mil milhões da dívida das 7 concessionárias que estavam sob o regime SCUT. O Estado, através da Estradas de Portugal, deverá chegar a acordo para comprar cerca de quatro mil milhões da dívida das sete concessionárias rodoviárias que antes estavam sob o regime SCUT, mais as concessões Norte e Grande Lisboa. Este é um dos cenários que o Executivo tem em cima da mesa e que reúne maior consenso, mas que não está ainda fechado. Segundo o Económico apurou, esta solução, se for adoptada, irá permitir uma poupança de 42% nos encargos líquidos do Estado com estas PPP - Parcerias Público-Privadas e de cerca de 30% nos encargos brutos. Ainda assim, uma operação desta envergadura, que implica aumento da dívida pública, terá de ser, sempre, previamente autorizada pela ‘troika'. Para o Orçamento de Estado para 2013, esta medida poderá ter um impacto de redução da despesa em cerca de 250 milhões de euros, dependendo do desconto efectivo com que for formalizado o contrato da EP com as novas concessionárias privadas. Nesta hipótese de acordo, os concessionários privados passarão a ter o risco de tráfego e as receitas de cobrança das portagens, enquanto, desde 2010, o Estado tinha assumido um pagamento de uma taxa de disponibilidade aos privados. As concessões envolvidas deverão ser a Norte, Costa de Prata, Beiras Litoral e Alta, Grande Porto e Grande Lisboa (lideradas pela Ascendi); Norte Litoral e Algarve (da Ferrovial), Beira Interior (Soares da Costa) e Interior Norte (Sonae Capital/Eiffage). Contactada, a Estrada de Portugal considerou esta hipótese totalmente infundada, mas o Económico sabe que é a solução preferida pelo Governo".