Segundo o Jornal de Negócios, “a descida das receitas de publicidade, tanto na edição impressa como na edição digital, conduziu a uma quebra trimestral dos lucros da The New York Times Co., que publica o jornal norte-americano. As receitas globais alcançadas com publicidade resvalaram 8,9% no terceiro trimestre, sendo que a quebra na vertente impressa foi a que mais contribui, com uma descida de 11%. Também as vendas de publicidade digital caíram 2,2%. A empresa espera que a tendência se mantenha no quarto trimestre do ano. O desempenho da publicidade na proprietária do “New York Times” e do “International Herald Tribune” ditou a descida de 0,6% das receitas totais, que se fixaram nos 449 milhões de dólares (378 milhões de euros). Neste momento, a imprensa internacional depara-se com um movimento de perdas de receitas, ditado pela redução do volume de negócios alcançado através da publicidade impressa. Os ganhos conseguidos com a Internet ainda não estarão a compensar aquilo que se perde na edição imprensa. O lucro da companhia americana afundou 85% para 2,28 milhões de dólares (1,76 milhões de euros) entre Junho e Setembro de 2012, o equivalente a dois cêntimos de dólares por acção. No período homólogo, o resultado líquido tinha sido de 15,7 milhões de dólares (12,11 milhões de euros), o que corresponde a 10 cêntimos por acção. Já quando se olha para as operações recorrentes, a The New York Times Co. reportou uma perda. O prejuízo das operações recorrentes foi de dois cêntimos por acção no terceiro trimestre, comparável com um ganho de cinco cêntimos por acção no trimestre homólogo. Os analistas consultados pela agência Bloomberg apontavam para um ganho com as operações recorrentes de 8 cêntimos por acção. Depois de apresentados os resultados, as acções da empresa afundaram 13% para os 9,22 dólares, a maior quebra desde Abril de 2009, de acordo com a Bloomberg.”.
