quarta-feira, julho 30, 2008

Pois é, assim se descobrem-se as verdades...

Gostei de ler no blog do PND, em reacção, esperada, ao comentário que ontem fiz (e mantenho) no meu blog acerca da lamentável palhaçada do PND, e do qual não retiro uma vírgula porque é apenas e só a verdade, factualidades. Escreveu o tal blog: "Luís Filipe Malheiro infelizmente é a sopeira de serviço da Assembleia Legislativa da Madeira ao serviço do "Papadas". Ele arruma cadeiras e as canetas e papéis de rascunho em cima das mesas onde se reúnem os deputados que compõem as comissões. E esta? Hein". Até me dá vontade de rir. Pela ignorância. Pelo ataque pessoal já nem ligo, porque uma pessoa só é atacada por quem tem dimensão para isso. Alguém me viu alguma vez arrumar cadeiras, papeis e canetas a deputados? Quanto muito ouviram-me fazer pedidos a favor de terceiros...
Para mim o mais grave - porque é assunto pessoal e ultrapassa o razoável, embora mostre bem a dimensão moral de quem anda por detrás de tudo isto, com a desculpa, no caso de ontem, da influência de algumas fumanças ou de certos odores... - é que num dos comentários ontem publicados no blogue do PND, apareceu isto: "A "Malheira" acusa...". Já disse que me podem chamar de tudo porque, repito, estou-me nas tintas, assim como me estou borrifando para os tipos do PND. Não ligo a frustrados e a frustrações de escumalha e, por razões que interiorizo, quanto muito tenho é pena de certas coisas. O problema é que num quadro puramente familiar e restrito a única pessoa que me trata por "Malheira" - tal como o trato de uma maneira que não tenho que andar a trazer para aqui - é apenas o meu cunhado Gil Canha (e outro que tenho a certeza absoluta que não descia táo baixo), dirigente e candidato do partidozeco local PND, que elegeu um deputado à custa do "Bexiga", Gil Canha que ontem levantou-se cedo porque era uma das pessoas presentes na palhaçada promovida pelo partido "invadido pela extrema-direita" (Manuel Monteiro) à porta da Assembleia. Espero que o meu cunhado Gil Canha tenha ao menos a inteligência de manter-se fora de certas guerras, muito menos misturar política com família. De certeza que tem no seu partido exemplos de que isso não conduz a nada, quanto muito à "destruição" dos mais fracos. E das duas uma: ou me envolvo em polémica e estico a corda, doa a quem doer, prejudicando injustamente pessoas que nada têm a ver com isto, ou calo-me... Aliás eu já tinha estranhado que este mesmo blog do PND tivesse por diversas vezes feito alusão a aspectos da minha vida pessoal, nomeadamente à morte dos meus pais, na medida em que era um tema que nunca partilhei fosse com quem fosse, muito menos com o meu cunhado. Porque há determinados factos, ocorridos quando tinha 8 anos, que me dizem respeito, e cujas recordações e/ou marcas ficam comigo. Já em tempos - e hoje vou pôr isto tudo em pratos-limpos porque começo a ficar farto de hipocrisias, de hipócritas e de milionários chulanços - a propósito de uma minha viagem a Praga (as tais escapadinhas da TAP de 4 dias), na sequência de alguns comentários que elaborei neste blogue sobre a cidade e o país, para partilhar com as pessoas curiosidades e opiniões, foi referido no tal blog do PND que eu tinha viajado à custa da Assembleia (e se tivesse sido? Qual era o problema disso?). Fiquei intrigado porque dias depois, num encontro familiar, o "ingénuo" do meu cunhado manifestou-se surpreendido porque pensava que eu (e a irmã dele) tinha ido a Praga pela Assembleia e não à minha custa. Não acredito que certos dirigentes do PND achassem piada - por exemplo o figurão do PND que é muito célere a me catalogar de "amanuense" julgando que me ofende, quando apenas me despoleta um sentimento de desprezo e de pena porque imagino o que custa ter escritórios às moscas - se lhes fizessem o mesmo, misturando política, diferenças de opiniões, respeito que as pessoas têm que ter umas pelas outras, com vida pessoal. Ou gostaria?

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