quinta-feira, abril 24, 2008

PSD: retrato da TSF

Com a devida vénia, e da TSF, transcrevo a seguinte notícia:
"Líder de distrital portuense descontente com «temor reverencial»
O presidente do PSD/Porto, Marco António Costa, lamentou o «temor reverencial» existente no partido numa referência à pouco provável candidatura de Alberto João Jardim. Já o presidente da distrital de Lisboa, Carlos Carreiras, apelou ao entendimento entre Jardim e Santana. O presidente da distrital social-democrata do Porto mostrou-se insatisfeito com o facto de haver um «temor reverencial no PSD a um conjunto de figuras que conseguem abater e condicionar à acção política de um partido».À margem da reunião do Conselho Nacional do PSD, Marco António Costa comentava a provável não candidatura de Alberto João Jardim que «só avançará se houver um amplo consenso em volta dele».«É um sinal que aquele que é o mais corajoso e indomável dos políticos do PSD pondera antes de dar um passo em diante como medo das consequências de alguns franco-atiradores», acrescentou o líder do PSD/Porto.Por seu lado, o presidente da distrital de Lisboa do PSD desejou um entendimento entre Santana Lopes e Alberto João Jardim, o que seria a solução considerando o estado actual do partido.«No meu entender, sai do Conselho Nacional que quer Alberto João Jardim quer Santana Lopes estarão juntos e empenhados na solução que vier a surgir seja ela Alberto João Jardim seja ela Pedro Santana Lopes», acrescentou Carlos Carreiras.O líder do PSD/Lisboa adiantou ainda que «ficou demonstrado que há uma sintonia clara entre Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes», acabando depois por admitir que a candidatura de Jardim é improvável, pois o líder madeirense exigiu a desistência de outros candidatos.«Jardim referiu que estaria disponível, aliás, apresentou uma base de programa de Governo do partido e do país, inclusivamente, mas considerando que deveria haver da parte de outras candidaturas a desistência porque gostaria de ser agregador», explicou carreiras.O presidente da distrital Lisboa adiantou ainda que Jardim disse «a Santana Lopes que não concorreria contra ele» e considerou pouco provável que outras candidaturas desistam a favor do presidente do Governo Regional da Madeira.Jardim deixou a reunião do Conselho Nacional do PSD mais cedo, sem esclarecer se seria candidato à liderança do PSD ou mesmo se desistiu de uma eventual candidatura a favor de outra.«Não falo. Ainda é muito cedo para falar», afirmou João Jardim, à saída da reunião do Conselho Nacional do PSD".

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